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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Éxercito do Egito pede desculpas após reprimir manifestações no país


Soldados usaram a força, no sábado, para conter manifestações que exigiam mais mudanças políticas no Egito, no mais duro movimento contra os manifestantes que acusam o exécito do país de trair o povo.
Os manifestantes disseram que os soldados investiram contra eles após a meia-noite, atirando para o alto e usando bastões de madeira para dispersar as pessoas que ainda protestavam pedindo o exército para aprovar reformas mais profundas, incluindo uma revisão completa no gabinete do governo.
O Conselho Supremo das Forças Armadas, que vem governando o país desde a saída de Hosni Mubarak, pediu desculpas dizendo que não houve nenhuma ordem para atacar os manifestantes e que o incidente foi intencional.
Os manifestantes presos durante a noite seriam libertados, afirmou o conselho, sem precisar quantos nem onde estavam os detidos, que reagiram contra ao ataque dos soldados atirando pedras e garrafas.
" O que aconteceu ontem a noite um incidente não intencional de um desentendimento entre policiais militares e os filhos da revolução", afirmou o conselho em sua página no Facebook, que se tornou a principal ferramenta no esforço de relações públicas do exército.
Milhares de pessoas se reuniram na praça Tahir na sexta-feira, para pressionar por medidas mais amplas, como a substituição do primeiro-ministro, que foi nomeado pelo presidente deposto nas últimas semanas do seu governo e que tinha servido por muito tempo a sua administração.


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