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terça-feira, 21 de junho de 2011

Pesquisa mostra que 99% dos brasileiros têm preconceito contra homossexuais

SÃO PAULO. Só 1% dos brasileiros maiores de 16 anos não têm preconceito

contra homossexuais. Entre 26% e 29% - mais de um quarto da população- assumem não gostar de gays, lésbicas, travestis ou transexuais. Os demais até disfarçam, mas 99% caíram na malha fina de uma pesquisa nacional feita pelas fundações Perseu Abramo, ligada ao PT, e Rosa Luxemburgo, mostra reportagem de Soraya Aggege, publicada neste domingo pelo jornal 'O Globo'.
" O que mais chama a atenção na pesquisa é a quantidade de brasileiros que admitiu preconceito contra homossexuais "
O governo federal usará o levantamento para planejar novas políticas, e alerta que já detectou um desdobramento sombrio de tanto preconceito: a intolerância. A cada três dias de 2010, foi pelo menos um crime de ódio por orientação sexual no país, segundo o programa federal Brasil Sem Homofobia. Dentro de instituições públicas, principalmente nas polícias, a intolerância tem sido detectada. Além da violência física, o preconceito tem criado barreiras na educação e na saúde públicas.
- O que mais chama a atenção na pesquisa é a quantidade de brasileiros que admitiu preconceito contra homossexuais. Em duas pesquisas anteriores, 4% admitiram ter preconceito contra negros (2003) e também 4% contra idosos (2006) - disse o professor de sociologia da USP Gustavo Venturi, coordenador das três pesquisas.
A pesquisa sobre homofobia, que ouviu 2.014 brasileiros em 150 cidades, fez um retrato do preconceito em três dimensões: o assumido, o disfarçado e o "dos outros". Entre os preconceituosos assumidos, 16% admitiram ter forte preconceito, ao ponto de considerarem os homossexuais como "doentes", "safados" ou "sem caráter".
http://oglobo.globo.com/pais/mat/2009/02/07/pesquisa-mostra-que-99-dos-brasileiros-tem-preconceito-contra-homossexuais-754312558.asp

Preconceito

Após turbilhão da última temporada, Michael afirma: 'Estou mais maduro'

Meio de rede do Vôlei Futuro diz que caso de homofobia na semifinal da Superliga passada ficou para atrás.

 
Michael Vôlei Futuro (Foto: João Gabriel Rodrigues / GLOBOESPORTE.COM)
 
 
A última temporada foi um turbilhão na vida de Michael. Alvo de xingamentos e personagem principal no caso de homofobia na semifinal da Superliga, contra o Cruzeiro, o meio de rede tenta deixar a polêmica para trás. Alçado à condição de ídolo da torcida do Vôlei Futuro pelo incidente, o jogador quer mostrar em quadra que, por ter talento, o fato de ser gay não influencia em nada. Toda a confusão, segundo ele, serviu apenas para lhe deixar mais preparado para a pressão de jogos importantes.
- Eu estou mais maduro, com a cabeça diferente. Nunca tinha passado por nada daquilo antes. Por isso tudo, não penso mais como um moleque, penso como um jogador. Independentemente de tudo, é uma nova temporada – afirmou Michael.
Na apresentação das novas equipes do Vôlei Futuro para a temporada, Michael mostrou confiança no grupo montado. Apesar da perda de nomes como Leandro Vissotto e Lucão, o meio de rede acredita que será um time mais coeso em relação ao ano passado.
- É uma equipe diferente em relação ao ano passado. Temos menos nomes de peso, mas é um time mais coeso. Vão todos brigar por posição.
Para Michael, o fato de não ter tantos jogadores a serviço da seleção é um ponto positivo para o Vôlei Futuro no início da temporada.
- Apenas o Mário Jr. está com a seleção. Vamos ter mais tempo para trabalhar. Começar a temporada assim, com todos juntos por esses seis meses, é importante.
O meio de rede garante que a equipe pode novamente brigar pelos títulos das competições que for disputar. Michael pede, no entanto, ainda mais trabalho ao grupo.
- A última temporada foi muito boa. Não penso diferente para esta. Pelo plantel que temos, dá para ir longe, se trabalharmos para isso. E vamos trabalhar – garantiu o jogador.
 http://globoesporte.globo.com/volei/noticia/2011/06/apos-turbilhao-da-ultima-temporada-michael-afirma-estou-mais-maduro.html