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sexta-feira, 8 de abril de 2011

Adriana Varejão

Inhotim

Corais Inhotim Encanto se apresentam em Belo Horizonte


Os corais Juvenil e Adulto Inhotim Encanto se apresentam nesta quinta-feira (07), às 19h30, na Praça Carlos Chagas, conhecida como Praça da Assembléia, no bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte. A apresentação faz parte da 18ª temporada da série de concertos de canto coral "Quatro Cantos" promovido pelo BDMG Cultural. Os corais Juvenil e Adulto Inhotim Encanto apresentarão duas peças individuais e uma em conjunto. Criado em 2008 pelo Instituto Inhotim, os grupos musicais reúnem cerca de 100 pessoas, moradoras do município de Brumadinho e é uma parceria entre o Inhotim, Fundação Madrigal Renascentista, Prefeitura de Brumadinho e a Corporação Musical Banda São Sebastião.O evento Quatro Cantos é reconhecido entre os coros mineiros como um dos mais importantes eventos de canto coral em Minas Gerais e já registrou a participação de 203 diferentes coros. Cada apresentação conta com a presença do Coral BDMG e três corais convidados com duração de cerca de 1 hora. O projeto reúne quatro grupos corais na primeira quinta-feira de cada mês, de abril a setembro, em apresentações gratuitas abertas ao público. Este ano o projeto irá apresentar a diversidade de estilos, formações e origens da música de coral em nossa cultura.

concentração de renda



Concentração de renda no Brasil é imensa


Dados revelados de uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), pela manhã, mostram que o quadro de desigualdades no país e a concentração de renda se mantêm entre os maiores do mundo. Segundo o Instituto, 10% da população mais rica do Brasil detêm 75,4% de todas as riquezas do país. Os dados, segundo o presidente do Ipea, Márcio Pochmann, seguem para o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). A pesquisa foi realizada, segundo o executivo, como subsídio à discussão sobre a reforma tributária, em curso no Congresso. Ainda segundo a pesquisa a concentração é maior em três capitais brasileiras. A concentração é maior em São Paulo, onde 10% detém 73,4% de toda a riqueza. Esse número cai, em Salvador, para 67% e, no Rio, para 62,9%. Segundo Pochmann, um dos principais responsáveis pela distorção é o sistema tributário em vigor. - O dado mostra que o Brasil, a despeito das mudanças políticas, continua sem alterações nas desigualdades estruturais. O rico continua pagando pouco imposto – disse ele aos jornalistas. Na história brasileira, segundo Pochmann, pouco mudou desde o século XVIII, quando os 10% mais ricos concentravam 68% da riqueza, no Rio de Janeiro, capital do país. Este é o único dado disponível, no Instituto, anterior à atual pesquisa. - Mesmo com as mudanças no regime político e no padrão de desenvolvimento, a riqueza permanece pessimamente distribuída entre os brasileiros. É um absurdo uma concentração assim – disse ele aos jornais paulistas. Na contramão do equilíbrio fiscal pretendido por qualquer nação civilizada, no Brasil os pobres chegam a pagar 44,5% a mais de impostos do que os ricos, conforme mostra a pesquisa a ser apresentada ao CDES. O economista sugere que os ricos tenham uma tributação exclusiva, para conter esse regime de desigualdade, por meio de uma reforma tributária que calcule a contribuição de cada brasileiro conforme sua classe social. - Nenhum país conseguiu acabar com as desigualdades sociais sem uma reforma tributária – disse à versão do diário paulista Folha de S. Paulo para a internet.

Crise do Egito

Militares removem barracas da praça Tahrir, foco de protestos no Egito


Militares estão retirando as últimas barracas de protestantes que acamparam na praça Tahrir, neste domingo (13), num esforço para liberar o trânsito e retornar à vida normal no Cairo após os 18 dias de protesto que culminam com a renúncia do presidente Hosni Mubarak, na última sexta.Apesar de algumas discussões entre manifestantes que insistem em permanecer na praça e militares que tiveram suas barracas removidas, o processo se dá em clima de paz.Os militares pedem aos manifestantes que retornem ás suas casas. Alguns se recusam a deixar o local. "Ainda há muita reinvindicação a ser atendida. Eles não implementaram nada ainda", disse o egípcio Ashraf Ahmed, que disse que permaneceria na praça após os militares removerem sua barraca. O tráfego também começa a voltar ao normal pela primeira vez em mais de duas semanas na região central do Cairo, com a ajuda dos militares.


Gabinete O novo gabinete egípcio, nomeado ainda por Mubarak antes de deixar o poder, não deverá sofrer uma grande mudança e vai supervisionar a transição política nos próximos meses, disse um porta-voz neste domingo.Autoridades egípcias disseram no sábado que investigam acusações contra ex-ministros do país. As informações são da TV estatal. Segundo a emissora, viagens foram proibidas para o ex-premiê Ahmed Nazif e o ex-ministro do interior Habib al-Adli. Os dois foram demitidos por Hosni Mubarak antes de sua renúncia à presidência, na sexta-feira. A proibição também foi imposta a Anas el-Fekky, titular do ministério das informações. Ele foi reconduzido ao cargo em um gabinete montado às pressas para satisfazer aos manifestantes.


Obama O presidente Barack Obama elogiou no sábado o compromisso do exército egípcio de transferir o poder a civis, informou a Casa Branca."O presidente pediu hoje a vários dirigentes estrangeiros para continuar com as consultas com seus colegas sobre a questão dos últimos acontecimentos no Egito", disse o comunicado.Mais cedo, o Conselho Supremo das Forças Armadas, que assumiu o comando do país após a renúncia de Mubarak, havia afirmado que respeitará todos os tratados internacionais firmados pelo país, e se disse comprometido em entregar o governo aos civis -embora sem dar um prazo específico para isto.


Renúncia O presidente Hosni Mubarak, de 82 anos, renunciou ao cargo nesta sexta-feira, após um governo de quase 30 anos que era contestado desde 25 de janeiro por grandes manifestações populares.O anúncio da renúncia foi feito pelo recém-nomeado vice-presidente do Egito, Omar Suleiman, em um curto pronunciamento na TV estatal. Mubarak entregou o poder ao Conselho Supremo das Forças Armadas, que está à frente do processo de transição.Os crescentes protestos que derrubaram Mubarak deixaram mais de 300 mortos e 5.000 feridos, inspirados pela queda do presidente da Tunísia, e tiveram impulso na internet, que comemorou a queda do ditado


Mubarak

Bolsas da Europa fecham em alta com renúncia de Mubarak As principais ações europeias fecharam em alta na sexta-feira (11), interrompendo uma série de perdas de três dias consecutivos. A notícia de que o presidente do Egito, Hosni Mubarak, renunciou ao cargo impulsionou os ganhos. O índice FTSEurofirst 300 fechou com variação positiva de 0,48%, a 1.175 pontos, após atingir a mínima de 1.159 pontos no início do pregão. O índice teve alta de 0,8% esta semana, estendendo os ganhos acumulados do ano para 4,7%. Mubarak renunciou à presidência e o vice-presidente egípcio nomeou um conselho militar para controlar o país, anunciou a televisão estatal após 18 dias de protestos em massa contra o governo. Analistas disseram que os ganhos podem ser ainda maiores na semana que vem. "As pessoas estão buscando uma desculpa para comprarem. Se a situação for totalmente resolvida no fim de semana, as ações podem muito bem ter maiores avanços", afirmou Giles Watts, chefe de equities da City Index. As ações relacionadas ao setor energético e mineradoras estiveram entre as mais lucrativas. Ações do BG Group avançaram 3,2% e as da Rio Tinto subiram 1,6%. Em Londres, o índice Financial Times fechou em alta de 0,71%, a 6.063 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,42%, para 7.371 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 avançou 0,15%, para 4.101 pontos. Em Milão, o índice Ftse/Mib encerrou em alta de 0,44%, a 22.695 pontos. Em Madri, o índice Ibex-35 registrou valorização de 0,11%, para 10.804 pontos. Em Lisboa, o índice PSI20 teve variação positiva de 0,15%, para 7.970 pontos.

Terrorismo


EUA incluem Facebook e Twitter no sistema de alertas de terrorismo


O governo dos Estados Unidos incluiu o Twitter e o Facebook no sistema de alertas de terrorismo. No novo plano, que deve ser lançado em 27 de abril, os alertas terão apenas dois níveis – elevado e iminente – e, dependendo da circunstância, poderão ser divulgados em redes sociais. Segundo a "Associated Press", que teve acesso ao plano confidencial do governo, os alertas só serão divulgados publicamente em ocasiões específicas, para que não coloque em risco operações da inteligência ou investigações. Conforme o documento confidencial de 19 páginas, datado em 1º de abril, a sequência de medidas a serem tomadas, caso se acredite que terroristas estejam ameaçando os EUA, é: notificar o Congresso, os governos locais, e, se for o caso, a população. O Facebook e o Twitter poderiam ser usados "quando apropriado", mas apenas depois que líderes locais, estaduais e federais tenham sido notificados. O novo sistema de alertas foi criado para ser mais fácil de entender e mais específico. Um alerta "elevado" avisaria sobre uma ameaça "aceitável" contra os EUA e expiraria em no máximo 30 dias, podendo ser estendido. Um alerta "iminente" apontaria para uma ameaça "aceitável e específica" ou "um ataque em curso contra os EUA". Esse tipo de alerta expiraria em sete dias, podendo também ser estendido.

Tragédia no Rio de Janeiro

‘É um ato de terrorismo’, diz Sarney


O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AM), classificou de “terrorismo” a tragédia provocada na manhã desta quinta-feira (7) no Rio de Janeiro, por um homem de 23 anos que invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, e disparou mais de 100 tiros, provocando 11 mortes e deixando vários feridos. “De certo modo, isso é um ato de terrorismo quando a gente procura atingir civis. Não é da nossa tradição atos dessa natureza. Precisamos parar de uma vez com isso para que isso não floresça”, afirmou Sarney ao chegar no Senado na manhã desta quinta. Sarney afirmou ainda que o drama no Rio “choca profundamente” e gera insegurança nas escolas. Segundo a polícia, o atirador está incluído no total de mortos. Ao todo, já são 22 pessoas feridas. O atirador foi identificado pela polícia como Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos. Segundo a Polícia Militar, ele era ex-aluno da escola. De acordo com o coronel da polícia Djalma Beltrami, Wellington deixou uma carta, segundo ele, com inscrições complicadas, no local. “Ele tinha a determinação de se suicidar depois da tragédia”, contou Beltrami. A carta foi entregue a agentes da Divisão de Homicídios. Conhecido na escola por ser ex-aluno, ele teria entrado sob alegação de que iria fazer uma palestra. Segundo a polícia ele usou dois revólveres, que chegou a recarregar várias vezes. Segundo a polícia, uma equipe da Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV) passava próximo ao local e foi à escola depois de ver crianças correndo pela rua.

Barack obama no Brasil

Barack Obama é aplaudido no Rio de Janeiro


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, foi aplaudido de pé ao chegar no Theatro Municipal do Rio. Ele começou seu discurso às 14h50 deste domingo. Ele falou dos conflitos na Líbia. “Os EUA e o Brasil sabem que o futuro do mundo árabe será decidido pelo povo árabe”, disse Obama. EUA, França e outros três países atacaram o país comandado pelo ditador Muammar Kadhafi. Segundo o presidente dos EUA, “mudança não é algo que temos de temer.” Ele disse que o Brasil é um bom exemplo de país que passou por longo período de governo ditatorial e conseguiu implementar uma sólida democracia. “O Brasil é um país que mostra que a ditadura pode se transformar em democracia”, afirmou.

MST

MST lança campanha contra o uso de agrotóxicos


Recife, 7 - "Vamos agir em várias frentes e quem sabe cheguemos até a fechar alguma fábrica de veneno", afirmou João Pedro Stédile, líder nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), ao lançar, hoje, no Dia Mundial da Saúde, uma campanha nacional contra o uso de agrotóxicos e em defesa da vida.A campanha une 50 entidades das áreas governamental, da academia e de movimentos sociais - MST incluído - na busca de conscientização da sociedade para o risco que corre a população e o meio ambiente expostos aos venenos agrícolas.Stédile acredita que a campanha, que dá agora seu pontapé inicial, tem condições de se consolidar e crescer porque "a luz amarela" acendeu depois que o Brasil foi apontado como o campeão mundial do consumo de veneno agrícola em 2009. "É uma questão de saúde pública", observou, ao destacar que as conquistas devem ser alcançadas passo a passo, com um período de transição.Dois documentários - de 26 minutos cada um - estão sendo realizados pelo cineasta Silvio Tendler visando a expor a realidade vivida hoje no País e casos de doenças provocadas por contaminação de agrotóxicos; cartilhas agrícolas serão confeccionadas e distribuídas para agricultores; e material didático será entregue a professores para discussão em sala de aula. Estas ações, segundo o líder do MST, fazem parte da estratégia da campanha, que também quer compromissos de governos estaduais e federal, a exemplo da proibição da pulverização de veneno em plantações - evitando a contaminação do ar e da água, além do solo - e a obrigatoriedade de informar ao consumidor, nas gôndolas de supermercados, sobre os agrotóxicos utilizados no cultivo das frutas e verduras comercializados. O importante, de acordo com Stédile, é levar a população, consciente dos riscos do uso indiscriminado dos agrotóxicos, a fiscalizar, denunciar e pressionar os órgãos públicos. O sem-terra fez palestra sobre o tema, na sede do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Pernambuco, no Recife, quando defendeu a agricultura familiar e agroecológica e condenou o agronegócio.