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terça-feira, 12 de abril de 2011

Classe C cresce e já engloba maioria dos brasileiros, indica estudo

Um estudo do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgado nesta semana indica que, com a adesão de 29 milhões de membros entre 2003 e 2009, a classe C passou no ano passado a representar mais da metade (50,5%) da população brasileira e ultrapassou as classes A e B em poder de compra.
O levantamento foi feito com base nas informações da última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta semana pelo IBGE.
Intitulado A nova classe média: o lado brilhante dos pobres e coordenado pelo economista Marcelo Côrtes Neri, o estudo destaca, entre outros fatores, a ascensão da classe C (grupo com renda domiciliar mensal entre R$ 1.126 e R$ 4.854) e a progressiva diminuição da pobreza e da desigualdade social no território brasileiro nos últimos anos.
Chamada de “nova classe média” no estudo, a classe C passou a englobar mais da metade dos brasileiros (94,9 milhões de pessoas) pela primeira vez. Em 2008, 91,7 milhões de pessoas pertenciam ao grupo, ou 49,2% do total.
O grupo também passou a ser dominante do ponto de vista econômico: ao concentrar 46,24% do poder de compra dos brasileiros, superou as classes A e B, com 44,12%.
Lição de casa
Segundo o estudo, a mudança se deve principalmente ao aumento do emprego formal no país, que duplicou desde 2004, e ao aumento da escolaridade dos integrantes da classe.
“O brasileiro fez a lição de casa, porque gerou renda e estudou. Ele é o personagem dessa transformação, ninguém fez isso por ele”, disse Neri na apresentação do estudo, rejeitando a crença de que as mudanças foram impulsionadas por programas sociais como o Bolsa Família ou os de microcrédito.
O inchaço da classe C ocorreu em paralelo à diminuição das classes D e E, que foram reduzidas de 96,2 milhões em 2003 para 73,2 milhões em 2009. Ou seja, o equivalente a meia população da Grã Bretanha foi incorporado às classes A, B e C nos últimos sete anos.
As classes A e B, aliás, foram as que mais cresceram em termos relativos no período: 39,61%. O grupo, composto por cerca de 20 milhões de pessoas, corresponde a 10,5% da população brasileira.
Redução da desigualdade
Apesar do notável crescimento relativo das classes A e B, a renda per capita do grupo tem crescido num ritmo menor do a dos mais pobres. Entre 2001 e 2009, ela aumentou 1,49% ao ano, enquanto a dos mais pobres cresceu à taxa de 6,79% anuais.
Como resultado, a desigualdade social está próxima do menor nível desde o início dos registros, em 1960, adotando-se como referência o índice Gini.
O coeficiente, que varia de 0 (expressa igualdade total) a 1 (desigualdade máxima), atingiu 0,54 em 2009, ante 0,53 em 1960. No ápice, em 1990, o valor chegou a 0,6.
Para Neri, a redução da desigualdade é um fator que diferencia o crescimento brasileiro do da Índia e da China. “Crescemos a taxas menores do que as deles, mas lá a desigualdade está aumentando.”
Mesmo com a redução, a desigualdade brasileira segue entre as dez maiores do mundo, e, mantido o ritmo de crescimento, seriam necessários 30 anos para que ela chegasse ao nível dos Estados Unidos.

Classe social

A distribuição de renda no Brasil é uma das mais desiguais no mundo. São os desvios conseguidos pela elite brasileira para financiar o desenvolvimento econômico em prol de luxo e status, programas do governo que muitos ainda acreditam atender às necessidades básicas da população pobre, no entanto só contribuem para aceitação da monstruosa situação vigente e entre muitos outros assuntos que necessitam de uma maior preocupação de todos nós. Se não para transformarmos radicalmente, a promíscua e cruel realidade de uma grande parcela da população do país, pelo menos tentarmos atenuar a concentração de renda dos ricos, que fogem dos objetivos sociais de grande relevância.
Quando falo dos objetivos sociais de grande relevância, aponto a educação de qualidade para as crianças (que vivem numa situação de grande abandono), saúde para todos, diminuição do modelo concentrador de renda (o estado brasileiro cobra impostos de todos, inclusive dos muitos pobres) e como sem falta, a alimentação do povo brasileiro, que por mais absurdo pareça, tem seres humanos que estão comendo restos de lixos e estes restos são detritos de seres humanos. É imoral e violento para um país que possui um desenvolvimento econômico por conta das exportações de alimentos, sendo apenas uma minoria, a elite, que desfruta desregradamente desses privilégios.
É válido ressaltar, que programas governamentais como bolsa família, contribuíram para a melhora no quadro de distribuição de renda do país e para um “conforto” à sociedade carente e desprivilegiada, entretanto, não chega a atingir ou beneficiar aqueles brasileiros que a situação de vida é a moradia na rua, a solidão e a miséria, como no caso daqueles que comem carne de gente, que recorrem a práticas canibais remotas de selvageria, dos nossos índios, se é que estes tinham necessidades de selvageria como aqueles têm.
O drama que o Brasil ainda passa com má distribuição de renda, deixando muitos brasileiros em condições precárias, é fato. No entanto, cabe a nós reivindicarmos e buscarmos soluções para a melhoria da nossa sociedade, com uma mutação ética para com a elite, dotada de privilégios, ou com ações governamentais que amenizem tamanha desigualdade social, ou prosseguiremos para um futuro de horror, onde a pobreza e práticas canibais apenas estarão em outra modernidade.


Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Classe_social

Crise no Egito

Entenda a crise no Egito

Após uma onda de protestos que acontecem desde terça-feira (25) no Egito e que já deixaram ao menos 38 mortos, o presidente egípcio, Hosni Mubarak, nomeou neste sábado (29) seu primeiro vice-presidente, nos 30 anos em que já dirige o país. O vice é Omar Suleiman, chefe dos serviços de inteligência do Egito.

Além do vice-presidente, o país agora tem um novo primeiro-ministro, Ahmed Shafiq - antigo ministro da Aviação. Shafiq foi nomeado depois de Mubarak ter, na sexta-feira (28), demitido todo o gabinete de ministros do país, incluindo o primeiro-ministro anterior, Ahmad Fuad Mohieddin.

As alterações no governo egípcio são manobras de Mubarak para não deixar o cargo, apesar da crise política em que o país se encontra. Os manifestantes que foram às ruas da capital, Cairo, e de outras cidades do país, exigem a saída dele do poder.

Mubarak, como presidente, é o chefe de Estado do Egito, enquanto o primeiro-ministro é o chefe de governo. O primeiro-ministro e o gabinete de ministros são indicados pelo presidente - que pode desfazer esse gabinete e convocar novos membros.

A mudança no governo tirou de cena o filho de Mubarak, Gamal Mubarak, tido como potencial sucessor na Presidência do Egito – ele ainda deixou o Partido Nacional Democrata (do governo) e isso foi entendido como sinal de que ele não irá disputar o cargo.

Desafio ao toque de recolher

O governo tenta conter os protestos através de medidas como toques de recolher e bloqueio de telefonia e da internet. O toque de recolher foi decretado na sexta-feira (28) e vai das 16h (11h em Brasília) às 8h (3h em Brasília). As Forças Armadas já pediram à população egípcia que evite participar de manifestações públicas e respeite o toque. Parte da telefonia celular no país vai sendo gradualmente restaurada, mas a internet ainda está bloqueada.

Mesmo assim, milhares de egípcios ocupam em massa à praça central de Tahrir, no Cairo, epicentro dos protestos nos últimos dias. O centro da capital é patrulhado por tropas do Exército, enquanto a polícia vigia outros pontos da cidade.

Medida insuficiente

As tentativas de Mubarak para pacificar o país com as alterações feitas no governo, no entanto, não bastam, segundo as lideranças da oposição. O porta-voz do grupo Irmandade Muçulmana, Walid Shalabi, por exemplo, já declarou que espera um “governo que tenha interesse em lançar as liberdades públicas, que resolva o problema do desemprego e que não trabalhe em benefício de um só grupo”.

O líder opositor e prêmio Nobel da Paz, Mohamed ElBaradei, afirmou, por sua vez, em entrevista à rede France 24, que Mubarak “deve ir embora” e que os protestos “irão continuar com ainda mais intensidade até que o regime de Mubarak caia”.

ElBaradei tem apoio das classes mais altas e intelectualizadas e já anunciou sua disposição em assumir um eventual governo provisório, caso Mubarak seja derrubado. Já a Irmandade Muçulmana é um grupo fundamentalista islâmico, ligado ao Hamas palestino, foi posto na clandestinidade por Mubarak, sob pressão do Ocidente e defende a adoção de leis religiosas no Egito, baseadas na sharia (código islâmico, baseado no Corão).

Segurança não pode conter a revolução, diz político

Mostapha al Fekki, presidente da Comissão de Relações Exteriores da Assembleia, também membro do Partido Nacional Democrata no poder, pediu ontem a Mubarak que faça "reformas sem precedentes" para evitar uma revolução no Egito.

- Em nenhuma parte do mundo a segurança é capaz de pôr fim à revolução. O presidente é a única pessoa que pode pôr fim a esses acontecimentos.

Mubarak nunca, em sua administração, enfrentou tamanha onda de protestos. Os egípcios pedem sua saída e a implantação de uma democracia real, sem eleições fraudulentas, uma acusação que pesa sobre o governante egípcio.

Em novembro deste ano, o país deve passar por eleições presidenciais e Mubarak é um possível candidato. Outro nome cogitado é o de seu filho, Gamal.

Apoio

Mubarak já recebeu apoio do rei da Arábia Saudita, Abdullah Bin Abdulaziz Al Saud, que condenou os “intrusos” que "bagunçam" a segurança e a estabilidade do Egito em nome da liberdade de expressão".

Também manifestou apoio a Mubarak o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas. Em um comunicado divulgado por seu gabinete, Abbas declarou “solidariedade ao Egito e compromisso com a segurança e a estabilidade”. Além disso, o presidente da Autoridade Palestina “expressou seu desejo de que Deus abençoe o Egito e seu povo, que sempre se mantiveram ao lado do povo palestino”.

Aliado ocidental

Mesmo sendo um regime autoritário, o Egito é um dos principais aliados dos Estados Unidos e da Europa no mundo árabe. O principal temor do Ocidente é que a Irmandade Muçulmana possa assumir o governo do país.

Além da Jordânia, o Egito é o único país árabe a reconhecer o Estado de Israel. Qualquer mudança brusca no regime de Mubarak pode tornar mais tensa a política já inflamada da região.

DENGUE

SP confirma dez casos de dengue tipo 4.


Dez casos de dengue tipo 4 foram confirmados no estado de São Paulo. Segundo informou nesta terça-feira (12) a Secretaria de Estado da Saúde, todos os casos são na região de São José do Rio Preto, a 438 km da capital paulista. O primeiro caso, anunciado na semana passada, também foi registrado na cidade.

A secretaria informa que a política de combate ao mosquito transmissor da doença é o mesmo para todos os tipos de dengue – 1, 2, 3 ou 4.

A dengue tipo 4 tem os mesmos sintomas dos outros tipos – febre alta e dores de cabeça e pelo corpo. Ela apresenta risco mesmo a pessoas já contaminadas com os vírus 1, 2 ou 3, que são vulneráveis à manifestação alternativa da doença. Complicações podem levar pessoas infectadas ao desenvolvimento de dengue hemorrágica. O sorotipo 4 foi identificado pela primeira vez no Brasil há 28 anos.

É possível desenvolver um quadro grave de dengue com qualquer sorotipo, mas a dengue tipo 4 é preocupante porque grande parte da população está desprotegida em relação a esse sorotipo. E a probabilidade de quadro grave de dengue aumenta se a pessoa for infectada pela segunda ou terceira vez.



Concentração de Renda no Brasil

Concentração de renda no Brasil é imensa


Dados revelados de uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), pela manhã, mostram que o quadro de desigualdades no país e a concentração de renda se mantêm entre os maiores do mundo. Segundo o Instituto, 10% da população mais rica do Brasil detêm 75,4% de todas as riquezas do país. Os dados, segundo o presidente do Ipea, Márcio Pochmann, seguem para o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). A pesquisa foi realizada, segundo o executivo, como subsídio à discussão sobre a reforma tributária, em curso no Congresso.

Ainda segundo a pesquisa a concentração é maior em três capitais brasileiras. A concentração é maior em São Paulo, onde 10% detém 73,4% de toda a riqueza. Esse número cai, em Salvador, para 67% e, no Rio, para 62,9%. Segundo Pochmann, um dos principais responsáveis pela distorção é o sistema tributário em vigor.

- O dado mostra que o Brasil, a despeito das mudanças políticas, continua sem alterações nas desigualdades estruturais. O rico continua pagando pouco imposto – disse ele aos jornalistas.

Na história brasileira, segundo Pochmann, pouco mudou desde o século XVIII, quando os 10% mais ricos concentravam 68% da riqueza, no Rio de Janeiro, capital do país. Este é o único dado disponível, no Instituto, anterior à atual pesquisa.

- Mesmo com as mudanças no regime político e no padrão de desenvolvimento, a riqueza permanece pessimamente distribuída entre os brasileiros. É um absurdo uma concentração assim – disse ele aos jornais paulistas.

Na contramão do equilíbrio fiscal pretendido por qualquer nação civilizada, no Brasil os pobres chegam a pagar 44,5% a mais de impostos do que os ricos, conforme mostra a pesquisa a ser apresentada ao CDES. O economista sugere que os ricos tenham uma tributação exclusiva, para conter esse regime de desigualdade, por meio de uma reforma tributária que calcule a contribuição de cada brasileiro conforme sua classe social.

- Nenhum país conseguiu acabar com as desigualdades sociais sem uma reforma tributária – disse à versão do diário paulista Folha de S. Paulo para a internet.

A década da classe media


A ultima Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), divulgada nesta semana pelo IBGE mostra que pela primeira vez na historia , maioria dos brasileiros pertecem a classe C.
Intitulado A nova classe média: o lado brilhante dos pobres e coordenado pelo economista Marcelo Côrtes Neri, o estudo destaca, entre outros fatores, a ascensão da classe C (grupo com renda domiciliar mensal entre R$ 1.126 e R$ 4.854) e a progressiva diminuição da pobreza e da desigualdade social no território brasileiro nos últimos anos.
Chamada de “nova classe média” no estudo, a classe C passou a englobar mais da metade dos brasileiros (94,9 milhões de pessoas) pela primeira vez. Em 2008, 91,7 milhões de pessoas pertenciam ao grupo, ou 49,2% do total.
O grupo também passou a ser dominante do ponto de vista econômico: ao concentrar 46,24% do poder de compra dos brasileiros, superou as classes A e B, com 44,12%.
Segundo o estudo, a mudança se deve principalmente ao aumento do emprego formal no país, que duplicou desde 2004, e ao aumento da escolaridade dos integrantes da classe, a mudança também se deve graças aos programas sociais criados no governo Lula tais como bolsa família ou os do micro credito
O inchaço da classe C ocorreu em paralelo à diminuição das classes D e E, que foram reduzidas de 96,2 milhões em 2003 para 73,2 milhões em 2009. Ou seja, o equivalente a meia população da Grã Bretanha foi incorporado às classes A, B e C nos últimos sete anos.
Apesar do notável crescimento relativo das classes A e B, a renda per capita do grupo tem crescido num ritmo menor do a dos mais pobres. Entre 2001 e 2009, ela aumentou 1,49% ao ano, enquanto a dos mais pobres cresceu à taxa de 6,79% anuais.
Como resultado, a desigualdade social está próxima do menor nível desde o início dos registros, em 1960, adotando-se como referência o índice Gini

Educação

Suposta agressora de aluna vítima de bullying diz ter se defendido

A universitária suspeita de agredir uma colega em Ribeirão Preto (313 km de São Paulo), há dez dias, foi ouvida nesta segunda-feira pela Polícia Civil.

No depoimento, ela alegou que agiu em legítima defesa. Seu nome não foi divulgado pela polícia.

O caso ocorreu em frente ao Centro Universitário Barão de Mauá, após as aulas, um dia depois de a estudante de enfermagem Ana Cláudia Karen Lauer, 20, ter denunciado à coordenação do curso que sofria bulling.

Ana foi ferida no rosto com golpes de capacete.

Em depoimento, dado na última quarta-feira na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), Ana confirmou a versão dada no boletim de ocorrência de que o caso ocorreu após ela relatar à instituição que sofria perseguição.

Segundo seu relato, Ana discutiu com uma aluna na saída da Barão de Mauá e outras duas a abordaram quando ela pegava sua moto, do lado de fora do centro universitário.

Uma delas pegou o capacete da sua mãe, segundo a versão de Ana, e bateu no seu rosto.

Outras pessoas envolvidas no caso, como o segurança que estava de serviço no dia da agressão, e um representante da Barão, devem ser ouvidos ainda nesta semana.

MST

MST invade sede do Incra em Porto Alegre


O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizou duas ações na manhã desta terça no Rio Grande do Sul. O grupo de 600 pessoas que marchava na região norte do Estado invadiu uma fazenda localizada no município de Coqueiros do Sul. Em Porto Alegre, integrantes do MST invadiram a sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

As ações fazem parte do chamado “abril vermelho”, onda de protestos realizada anualmente pelo movimento, que lembra o massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, quando 19 sem-terra foram assassinados em 1996.

No dia 21 de março, o MST havia realizado a primeira invasão durante o governo de Tarso Genro (PT), ao entrar em uma fazenda na cidade de São Borja, na fronteira com o Argentina.

A Polícia Militar monitora a situação da Fazenda Coqueiros, em Coqueiros do Sul, e aguarda a ordem de despejo. A área, que tem sete mil hectares, é disputada pelo MST desde 2006.

Segundo a assessoria de imprensa do Incra, o trabalho na instituição continua normalmente, já que os sem-terra ocupam apenas o pátio e não entraram no prédio. Pela manhã, o superintendente regional Roberto Ramos recebeu uma pauta de reivindicações do movimento, que promete passar a noite no local.

O MST diz que o governo federal não cumpriu um acordo assinado em 2008, com o Ministério Público, prevendo o assentamento das mil famílias que vivem em acampamentos no Estado. Ainda nesta terça, representantes do movimento devem ter uma reunião com o governo do Estado.

Terrorismo

Em suas muitas manifestações, o terrorismo é um dos pesadelos da civilização moderna, por seu componente de irracionalidade, amplitude de suas conseqüências e impossibilidade de prevenção. Sua motivação varia da genuína convicção política à ânsia pessoal de afirmação, mas o resultado é sempre a morte, a mutilação e a destruição.
Terrorismo é o uso sistemático do terror ou da violência imprevisível contra regimes políticos, povos ou pessoas para alcançar um fim político, ideológico ou religioso.

No passado, as ações terroristas foram realizadas por organizações políticas com ideologias de direita ou de esquerda, grupos étnicos, nacionalistas ou revolucionários e pelos exércitos e polícias secretas de certos governos. Mais tarde, a esses grupos somaram-se os partidários de seitas religiosas fundamentalistas.
Imperadores romanos como Tibério usaram o banimento, expropriação de propriedades e execução como meios de desencorajar a oposição a seu governo. A Inquisição espanhola valeu-se da prisão arbitrária, tortura e execução para punir o que considerava heresia religiosa.

O uso do terror foi abertamente defendido por Robespierre como forma de incentivar a virtude revolucionária durante a revolução francesa, o que levou o período em que teve o domínio político a se chamar reino do terror. Depois da guerra civil americana, sulistas inconformados criaram a organização terrorista Ku Klux Klan para intimidar os negros e os partidários da reconstrução do país.
Na segunda metade do século XIX, o terrorismo foi adotado como prática política pelos anarquistas da Europa ocidental, Rússia e Estados Unidos, na suposição de que a melhor maneira de realizar a mudança revolucionária social e política era assassinar pessoas em posições de poder.

O terrorismo foi adotado como virtual política de estado, embora não reconhecida oficialmente, por regimes totalitários como os da Alemanha de Hitler e a União Soviética de Stalin. Nesses países, os métodos de prisão, tortura e execução foram aplicados sem restrições ou fundamento legal, para criar um clima de medo e encorajar a adesão à ideologia nacional e aos objetivos sociais, econômicos e políticos do regime.
O terrorismo identificou-se mais comumente, no entanto, com pessoas ou grupos que tentaram desestabilizar ou derrubar instituições políticas existentes.

Foi usado por um ou ambos os lados em conflitos anticolonialistas (entre Irlanda e Reino Unido, Argélia e França, Vietnam e França e depois Vietnam e Estados Unidos, por exemplo); em disputas entre diferentes grupos nacionais sobre a posse contestada de uma pátria (palestinos e Israel), em conflitos entre diferentes credos religiosos (católicos e protestantes na Irlanda do Norte); em conflitos internos entre forças revolucionárias e governos estabelecidos (Malásia, Indonésia, Filipinas, Irã, Nicarágua, El Salvador, Argentina); e em conflitos separatistas (bascos na Espanha, sérvios na Bósnia e Herzegovina, tchetchenos na Rússia).

Freqüentemente, as vítimas do terror são cidadãos escolhidos ao acaso ou que apenas se encontram inadvertidamente no lugar onde ocorre uma ação terrorista. Muitos grupos terroristas da Europa contemporânea se assemelham aos anarquistas do século XIX em seu isolamento das principais correntes políticas e a natureza pouco realista de seus objetivos. Sem base de apoio popular, substituem atividades políticas legítimas pela ação violenta, como seqüestro de pessoas, desvio de aviões, assassinato de civis e explosão de bombas em lugares públicos.
Laudo do IML confirma que atirador de Realengo se suicidou, diz polícia
A assessoria da Polícia Civil informou, na tarde desta terça-feira (12), que o laudo cadavérico feito por peritos do Instituto Médico Legal (IML) no corpo do atirador Wellington Menezes de Oliveira, que matou 12 crianças na Escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, apontou como suicídio a causa da morte.
O laudo, feito por peritos que estudaram a trajetória do disparo, afirma que a arma estava encostada na cabeça ("tiro encostado"), o que comprova que foi ele mesmo quem atirou e não foi baleado à queima-roupa. Mas o confronto balístico ainda será finalizado, informou a polícia.
Ainda de acordo com a polícia, o laudo informa que o atirador "teve ferimentos penetrantes e transfixantes de crânio (têmpora direita) e abdômen com lesão de encéfalo, fígado e rim direito, com ação de perfuração contudente por arma de fogo".
Para poupar os familiares das crianças, os laudos cadavéricos das crianças não serão divulgados, por determinação da chefe de Polícia Civil, Martha Rocha.
Vítima dorme com os pais
Na primeira noite em casa após ter alta do Hospital Estadual Albert Schweitzert, o menino Carlos Matheus, de 13 anos, foi paparicado e dormiu junto com seus pais. Ele foi uma das vítimas do ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio.
"Dormiu todo mundo junto no quarto. Eles dormiam em cama separadas, mas a gente fez questão de dormir junto", diz a mãe, Carla Daniele Vilhena de Souza, que lembrou: "agora ele tem dois aniversários, 18 de dezembro e 7 de abril".
Terça-feira de visitas
Na manhã desta terça-feira (12) os amigos de Carlos foram visitá-lo em sua casa. Ele era amigo de dez das doze vítimas do atirador Wellington Menezes de Oliveira. Duas das vítimas que permanecem internadas são amigos que estavam do seu lado na hora em que foi atingido.
Menino tem medo de voltar para escola
Carlos Matheus estudava há três anos no mesmo colégio, que fica a duas quadras de onde mora. Agora, está com medo de voltar para a escola e seus pais não sabem como resolver o problema.
“A gente conversou com as autoridades, e eles falaram: ‘a gente transfere ele para outra escola da região’. Mas aqui não tem nenhuma escola que preste”, disse Carla de Souza.
'Foi aterrorizante', diz mãe
A mãe contou que ficou sabendo pelo sogro que o filho tinha sido atingido. “Quando cheguei na escola ele já tinha ido para o hospital. Fui a primeira mãe a chegar lá. Foi aterrorizante. Mas graças a Deus a gente já está em casa".
Enquanto estava no hospital, Carlos Matheus lembra de se preocupar com as outras vítimas da tragédia. “Só queria melhorar e falar com meu amigo Diego”, disse, explicando que um colega também está internado no hospital. “Eles não me deixaram ver ele, mas ele está melhorando, está bem melhor do que estava. Espero que isso não aconteça nunca mais”, resumiu.


Concetração de Renda

A distribuição de renda no Brasil é uma das mais desiguais no mundo. São os desvios conseguidos pela elite brasileira para financiar o desenvolvimento econômico em prol de luxo e status, programas do governo que muitos ainda acreditam atender às necessidades básicas da população pobre, no entanto só contribuem para aceitação da monstruosa situação vigente e entre muitos outros assuntos que necessitam de uma maior preocupação de todos nós. Se não para transformarmos radicalmente, a promíscua e cruel realidade de uma grande parcela da população do país, pelo menos tentarmos atenuar a concentração de renda dos ricos, que fogem dos objetivos sociais de grande relevância.
Quando falo dos objetivos sociais de grande relevância, aponto a educação de qualidade para as crianças (que vivem numa situação de grande abandono), saúde para todos, diminuição do modelo concentrador de renda (o estado brasileiro cobra impostos de todos, inclusive dos muitos pobres) e como sem falta, a alimentação do povo brasileiro, que por mais absurdo pareça, tem seres humanos que estão comendo restos de lixos e estes restos são detritos de seres humanos. É imoral e violento para um país que possui um desenvolvimento econômico por conta das exportações de alimentos, sendo apenas uma minoria, a elite, que desfruta desregradamente desses privilégios.
É válido ressaltar, que programas governamentais como bolsa família, contribuíram para a melhora no quadro de distribuição de renda do país e para um “conforto” à sociedade carente e desprivilegiada, entretanto, não chega a atingir ou beneficiar aqueles brasileiros que a situação de vida é a moradia na rua, a solidão e a miséria, como no caso daqueles que comem carne de gente, que recorrem a práticas canibais remotas de selvageria, dos nossos índios, se é que estes tinham necessidades de selvageria como aqueles têm.
O drama que o Brasil ainda passa com má distribuição de renda, deixando muitos brasileiros em condições precárias, é fato. No entanto, cabe a nós reivindicarmos e buscarmos soluções para a melhoria da nossa sociedade, com uma mutação ética para com a elite, dotada de privilégios, ou com ações governamentais que amenizem tamanha desigualdade social, ou prosseguiremos para um futuro de horror, onde a pobreza e práticas canibais apenas estarão em outra modernidade.



 

Pop Arte

O lugar da arte sempre foi um tema extensamente debatido entre críticos, apreciadores, pesquisadores e os próprios artistas. Durante um bom tempo, o mundo da arte foi pensado como uma esfera autônoma, regida por seus próprios códigos e fruto de uma criatividade centrada na individualidade do artista. Contudo, principalmente a partir do século XX, notamos que essa separação entre a arte e o mundo veio perdendo força na medida em que movimentos diversos buscaram quebrar tais limites.
Na década de 1950, observamos a formulação de um movimento chamado de “pop art”. Essa expressão, oriunda do inglês, significa “arte popular”. Ao contrário do que parece, essa arte popular que define tal movimento não tem nada a ver com uma arte produzida pelas camadas populares ou com as noções folcloristas de arte. O “pop art” enquanto movimento abraça as diversas manifestações da cultura de massa, da cultura feita para as multidões e produzida pelos grandes veículos de comunicação.
Ao envolver elementos gerados pela sociedade industrial, a “pop art” realiza um duplo movimento capaz de nos revelar a riqueza de sua própria existência. Por um lado, ela expõe traços de uma sociedade marcada pela industrialização, pela repetição e a criação de ícones instantâneos. Por outro, questiona os limites do fazer artístico ao evitar um pensamento autonomista e abranger os fenômenos de seu tempo para então conceber suas criações próprias.
O movimento “pop art” apareceu em um momento histórico marcado pelo reerguimento das grandes sociedades industriais outrora afetadas pelos efeitos da Segunda Guerra Mundial. Dessa forma, adotou os grandes centros urbanos norte-americanos e britânicos como o ambiente para que seus primeiros representantes tomassem de inspiração para criar as suas obras. Peças publicitárias, imagens de celebridades, logomarcas e quadrinhos são algumas dessas inspirações.
Os integrantes da “pop art” conseguiram chamar a atenção do grande público ao se inspirar por elementos que em tese não eram reconhecidos como arte, ao levar em conta que o consumo era marca vigente desses tempos. Grandes estrelas do cinema, revistas em quadrinhos, automóveis modernos, aparelhos eletrônicos ou produtos enlatados foram desconstruídos para que as impressões e ideias desses artistas assinalassem o poder de reprodução e a efemeridade daquilo que é oferecido pela era industrial.
Entre outros representantes desse movimento, podemos destacar a figura de Andy Warhol, conhecido pelas múltiplas versões multicoloridas de “Marilyn Monroe”, produzida no ano de 1967. Outro exemplo de “pop art” pode ser reconhecido na obra “No Carro”, em que Roy Lichenstein utiliza a linguagem dos quadrinhos para explorar situações urbanas. Ainda hoje, diversos artistas empregam as referências da “pop art” para conceber quadros, esculturas e outras instalações.

Arte Contemporânea


Arte contemporânea, reunião de uma notável diversidade de estilos, movimentos e técnicas. Essa ampla variedade de estilos inclui a penetrante pintura realista Gótico americano (Grant Wood, 1930, Art Institute of Chicago, Illinois), que retrata um casal de agricultores do Centro-oeste americano e, ainda, os ritmos abstratos da tinta salpicada da pintura Preto e branco (Jackson Pollock, 1948, acervo particular). No entanto, mesmo que fosse possível dividir a arte contemporânea por obras figurativas, como o Gótico americano, e por obras abstratas, como Preto e branco, encontraríamos uma surpreendente variedade de estilos dentro dessas duas categorias. Da mesma forma que o Gótico americano, pintado com precisão, é figurativo, a Marilyn Monroe (Willem de Kooning, 1954, acervo particular) pode ser considerada figurativa, apesar de suas pinceladas largas mal sugerirem os rudimentos de um corpo humano e características faciais. O abstracionismo, além disso, apresenta uma série de abordagens distintas: desde os ritmos dinâmicos de Pollok em Preto e branco à geometria de ângulos retos da Composição em vermelho, amarelo e azul (Piet Mondrian, 1937-1942, Tate Gallery, Londres), cujas linhas e retângulos sugerem a precisão mecânica da máquina. Outros artistas preferiram uma estética da desordem, como no caso do artista alemão Kurt Schwitters, que misturou jornais, selos e outros objetos para criar a Imagem com um centro luminoso (1919, Museu de Arte Moderna, Nova York). Assim, o século XX apresenta mais do que variedade de estilos. Foi no período moderno que os artistas produziram pinturas não somente com materiais tradicionais, como o óleo sobre tela, mas também com qualquer material que estivesse disponível. Essa inovação levou a criações ainda mais radicais, como a arte conceitual e a arte performática. Com isso, ampliou-se a definição de arte, que passou a incluir, além de objetos palpáveis, idéias e ações.

Arte Moderna

Em oposição às formas clássicas, a arte moderna surgiu no final do século passado em forma de pintura e escultura. 
Os impressionistas, primeiros pintores modernos, geralmente escolhiam cenas de exteriores como temas para suas obras: paisagens, pessoas humildes, etc. 
Características da Arte Moderna 
Objetivando romper com os padrões antigos, os artistas modernos buscam constantemente novas formas de expressão e, para isto, utilizam recursos como cores vivas, figuras deformadas, cubos e cenas sem lógica.O marco inicial do movimento modernista brasileiro foi a realização da Semana de Arte Moderna de 1922, onde diversos artistas plásticos e escritores apresentaram ao público uma nova forma de expressão. Este evento ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo. 
Não foi fácil para estes artistas serem aceitos pela crítica que já estava acostumada com padrões estéticos bem definidos, mas, aos poucos, suas exposições foram aumentando e o público passou a aceitar e entender as obras modernistas. 
A arte moderna está exposta em muitos lugares, em São Paulo ela pode ser vista no Museu de Arte Moderna, nas Bienais e também em outras formas de exposições que buscam estimular esta forma de expressão. 
Artistas 
Destacam-se como artistas modernistas: Di Cavalcanti, Vicente do Rêgo, Anita Malfatti, Lasar Segall, Tarsilla do Amaral e Ismael Nery.

Visita do Obama ao Brasil

Apesar de a visita do primeiro presidente negro dos Estados Unidos à primeira presidente mulher do Brasil ser marcada por simbolismos e uma expectativa de estreitamento nas relações diplomáticas, a Casa Branca enfatizou nesta semana que o principal objetivo da viagem de Barack Obama é econômico. “A viagem é fundamentalmente sobre a recuperação dos EUA, as exportações do país e o papel crucial que a América Latina tem em nosso futuro econômico e nossos empregos", disse Mike Froman, vice-conselheiro nacional de segurança para temas de política econômica internacional, em um briefing.
De acordo com um comunicado emitido pelo governo americano, Estados Unidos e Brasil compartilham “uma das mais importantes relações econômicas e comerciais do mundo”. “O Brasil é o nosso décimo maior parceiro comercial. As exportações de produtos e serviços americanos ao país em 2010 são estimadas em mais de 50 bilhões de dólares, criando 250.000 empregos”, diz a nota, ressaltando ainda que o Brasil é a sétima maior economia do globo. Por isso, a Casa Branca pretende estreitar as relações econômicas com Brasília, discutindo até um tratado que pode, no longo prazo, levar a uma abertura de mercados.
Entre os temas econômicos, os maiores interesses americanos no Brasil estão nos setores de energia e de infraestrutura. Uma comissão de 60 especialistas – entre empresários e políticos – vem ao pais para conhecer de perto as duas áreas e investigar como os EUA podem se beneficiar dessa relação.
Washington vê com bons olhos a descoberta e a exploração das reservas do pré-sal. O país deseja fornecer maquinário e serviços à indústria de petróleo do Brasil. Também pretende obter um compromisso de compra do produto brasileiro no futuro, diminuindo a dependência do petróleo extraído no Oriente Médio e no Norte da África.
Além da commodity, os EUA e o Brasil devem discutir fontes de energia renovável e biocombustíveis. Os americanos têm particular interesse na avançada tecnologia brasileira nesta área. Contudo, também há problemas, já que eles renovaram a tarifa de importação do etanol no ano passado. Além disso, o país subsidia a sua produção de etanol de milho.
“Este é, provavelmente, um dos grandes pontos de atrito. As políticas domésticas aqui nos EUA tornam extremamente difícil mudar os subsídios para os nossos produtores rurais. Não é impossível, mas é difícil”, disse ao site de VEJA Ted Piccone, pesquisador sênior do think tank americano Brookings Institution e um dos autores do livro Shifting the Balance: Obama and the Americas ("Mudando o Equilíbrio: Obama e as Américas", em tradução livre).
Subsídios americanos a produtos agrícolas são, aliás, alvo constante de tensão entre os dois países. Em 2008, a Organização Mundial do Comércio (OMC) condenou os EUA pelos subsídios à produção doméstica de algodão, o que prejudicava produtores brasileiros. Quanto à infraestrutura, Froman destacou que as empresas americanas estão de olho em grandes negócios, especialmente com os preparativos para a Copa do Mundo e da Olimpíada no Brasil.

Terremoto no Japão

O terremoto mais forte da história do Japão deixou pelo menos 337 mortos e 531 desaparecidos, segundo um novo balanço da polícia. Já a agência de notícias local Kyodo afirma que mais de mil pessoas morreram.
O tremor provocou um tsunami, com ondas de mais de dez metros que varreram áreas residenciais e fazendas, levando consigo centenas de pessoas, carros, barcos e casas.
A polícia disse ainda ter encontrado entre 200 e 300 corpos boiando na cidade de Sendai. Autoridades afirmam que todos os 1.200 moradores da região de Wakabayashi, em Sendai, foram atingidos pelas ondas gigantes, segundo o site do jornal Japan Times.
O Japan Times e agências de notícias também informam que as autoridades deram por desaparecido um trem de passageiros no nordeste do país. Uma embarcação com cerca de cem pessoas a bordo foi arrastada pelas ondas gigantes de um tsunami na região da cidade de Miyagi, nordeste do Japão, indicaram os meios de comunicação.
Há relatos de incêndios em Kensenuma, na região de Miyagi. Houve mortes registradas em Iwate, Fukushima, Miyagi, Tokyo, Ibaraki, Chiba, Kanagawa e Tochigi.
O abalo afetou ao menos uma usina nuclear, mas até o momento não foram registrados vazamentos radioativos, de acordo com a agência de notícias France Presse. A agência de Reuters informou que a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, anunciou que os EUA enviaram com urgência seladores para as instalações nucleares do país. Ao menos 11 usinas foram esvaziadas e cerca de 7.000 pessoas tiveram de ser retiradas dos arredores da central que fica na região de Fukushima.
Há relatos de que um trem e um navio de passageiros desapareceram após a passagem do tsunami. O número de mortos varia, mas agências internacionais citam de 200 a 300 corpos encontrados na costa de uma das cidades atingidas, Sendai.
Brasileiros procuram parentes e entram em pânico
No Brasil, onde há uma grande comunidade de origem japonesa, muitos procuraram associações para saber de amigos e parentes. E muitos brasileiros no Japão também relataram os momentos de medo que viveram devido ao terremoto e ao tsunami.
A situação continua grave no país, que teve ao menos uma unidade petroquímica, perto da cidade de Sendai, em chamas. Apesar do incidente, a Petrobras, que opera instalações no Japão, informou que não sofreu danos. A rede americana CNN afirma que 80 focos de incêndio foram registrados no Japão
Apesar do rigor com que o terremoto atingiu o Japão, a situação em outros países que também receberam o tsunami foi mais calma. A Indonésia, as Filipinas e o Estado americano do Havaí informaram que praticamente não houve danos. As ondas gigantes ainda devem atingir outros Estados, alguns deles na costa americana do Pacífico.
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Artes - Artistas de Inhotim



Janine Antoni
Desde o início dos anos 1990, Janine Antoni realiza esculturas, fotografias e vídeos que fundem interesse pelos elementos formais da arte (tais como linha, formato, textura, forma e processo) com questões pessoais individuais, resultando em uma exploração de política e identidade de gênero. Não são raro, seus trabalhos são belos e despojados, delicados e rigorosos, poéticos e políticos. A maior parte de suas esculturas se constitui como resultado de performances, embora não se trate de resíduos ou artefatos
Janine Antoni afirma que sua obra não tem significado em si mesma enquanto objeto ou ação. Para a artista, o que atribui sentido a seus trabalhos são as relações criadas durante os processos e os percursos, seja em suas performances, instalações ou esculturas
Em Swoon (1997), esta característica fica explícita. Na instalação composta por três ambientes, a entrada do espectador se dá por uma sala onde se vê o lado externo de uma parede cenográfica e se ouve uma forte respiração. Ao investigar o espaço, o espectador é jogado para o centro da cena, um ambiente teatral onde se encontra a projeção semicoberta de um casal de bailarinos em ação. Espelhos duplicam a cena e fazem incorporar a presença do visitante ao espetáculo. Por fim, atrás do último jogo de cortinas, revela-se o processo de construção da imagem no espaço, ao som da música de Tchaikovsky (1840-1893), do grand finale do famoso "O Lago dos Cisnes"(1875-1876). Na produção de Janine Antoni, o corpo está sempre presente: seja diretamente, através das performances; indicialmente, quando a artista utiliza-o como instrumento para construção da obra; ou indiretamente, quando os traços do corpo da artista desaparecem e a obra aciona o corpo do espectador. Em Swoon (1997), a relação entre os bailarinos, bem como aquela entre artista, espaço e público, mostra que sempre há algo mais prestes a ser descoberto e revelado.
Os objetos de Janine Antoni se compõe de gordura, de chocolate ou de sabão e são produtos de processos relacionados com as obsessões femininas de beleza e limpeza, o desejo de amor e com o ódio de si mesma.
Nos cubos de chocolate e gordura, originalmente de 300 kg, faltam os cantos, os quais Antoni mordeu. E com essa massa de chocolate, mascado e cuspido, fez uma caixa de bombons e com a gordura mesclada a pigmentos fez uma coleção de 300 batons

Artes - Artistas de Inhotim

Terrorismo

Em suas muitas manifestações, o terrorismo é um dos pesadelos da civilização moderna, por seu componente de irracionalidade, amplitude de suas conseqüências e impossibilidade de prevenção. Sua motivação varia da genuína convicção política à ânsia pessoal de afirmação, mas o resultado é sempre a morte, a mutilação e a destruição.
Terrorismo é o uso sistemático do terror ou da violência imprevisível contra regimes políticos, povos ou pessoas para alcançar um fim político, ideológico ou religioso.

No passado, as ações terroristas foram realizadas por organizações políticas com ideologias de direita ou de esquerda, grupos étnicos, nacionalistas ou revolucionários e pelos exércitos e polícias secretas de certos governos. Mais tarde, a esses grupos somaram-se os partidários de seitas religiosas fundamentalistas.
Imperadores romanos como Tibério usaram o banimento, expropriação de propriedades e execução como meios de desencorajar a oposição a seu governo. A Inquisição espanhola valeu-se da prisão arbitrária, tortura e execução para punir o que considerava heresia religiosa.

O uso do terror foi abertamente defendido por Robespierre como forma de incentivar a virtude revolucionária durante a revolução francesa, o que levou o período em que teve o domínio político a se chamar reino do terror. Depois da guerra civil americana, sulistas inconformados criaram a organização terrorista Ku Klux Klan para intimidar os negros e os partidários da reconstrução do país.
Na segunda metade do século XIX, o terrorismo foi adotado como prática política pelos anarquistas da Europa ocidental, Rússia e Estados Unidos, na suposição de que a melhor maneira de realizar a mudança revolucionária social e política era assassinar pessoas em posições de poder.

 O terrorismo foi adotado como virtual política de estado, embora não reconhecida oficialmente, por regimes totalitários como os da Alemanha de Hitler e a União Soviética de Stalin. Nesses países, os métodos de prisão, tortura e execução foram aplicados sem restrições ou fundamento legal, para criar um clima de medo e encorajar a adesão à ideologia nacional e aos objetivos sociais, econômicos e políticos do regime.
O terrorismo identificou-se mais comumente, no entanto, com pessoas ou grupos que tentaram desestabilizar ou derrubar instituições políticas existentes.

Foi usado por um ou ambos os lados em conflitos anticolonialistas (entre Irlanda e Reino Unido, Argélia e França, Vietnam e França e depois Vietnam e Estados Unidos, por exemplo); em disputas entre diferentes grupos nacionais sobre a posse contestada de uma pátria (palestinos e Israel), em conflitos entre diferentes credos religiosos (católicos e protestantes na Irlanda do Norte); em conflitos internos entre forças revolucionárias e governos estabelecidos (Malásia, Indonésia, Filipinas, Irã, Nicarágua, El Salvador, Argentina); e em conflitos separatistas (bascos na Espanha, sérvios na Bósnia e Herzegovina, tchetchenos na Rússia).

Freqüentemente, as vítimas do terror são cidadãos escolhidos ao acaso ou que apenas se encontram inadvertidamente no lugar onde ocorre uma ação terrorista. Muitos grupos terroristas da Europa contemporânea se assemelham aos anarquistas do século XIX em seu isolamento das principais correntes políticas e a natureza pouco realista de seus objetivos. Sem base de apoio popular, substituem atividades políticas legítimas pela ação violenta, como seqüestro de pessoas, desvio de aviões, assassinato de civis e explosão de bombas em lugares públicos.

Organizações como a Baader-Meinhoff (Alemanha), o Exército Vermelho (Japão), as Brigadas Vermelhas (Itália), a al-Fatah (Oriente Médio), o Sendero Luminoso (Peru) e a ETA (Espanha) tornaram-se alguns dos mais conhecidos grupos terroristas da segunda metade do século XX. Sua motivação era política e sua atuação foi mais intensa a partir da década de 1970. Na década de 1990, surgiu uma nova modalidade de terrorismo, de impacto ainda maior -- o terrorismo de massa, com motivação aparentemente religiosa ou política de cunho fanático.

Os progressos tecnológicos e a difusão dos conhecimentos técnicos possibilitam a realização de atos terroristas com o uso de armas químicas, bacteriológicas ou biológicas, que podem disseminar a morte ou a contaminação de doenças em massa nos grandes centros urbanos de qualquer país. As razões ideológicas aparentemente deram lugar ao fanatismo religioso, especialmente dos seguidores de líderes messiânicos que divulgam idéias apocalípticas ou salvacionistas radicais.

Crise no Egito

Assim como na Tunísia, o Egito tem um governo autoritário, com liberdades limitadas e graves problemas sociais. O país de 80 milhões de habitantes, o mais populoso do mundo árabe, é governado há 30 anos por Mubarak, de 82 anos.
Os protestos contra o governo são inéditos no país e têm sido convocados pela internet, por meio do Facebook e do Twitter. A rede chegou a ser bloqueada nesta sexta-feira (28).
Nobel da Paz e radicais muçulmanos são oposição
A oposição ao regime de Mubarak é dividida em dois grandes grupos. Um dos líderes é o diplomata Mohamed ElBaradei, ex-diretor da AIEA (agência nuclear da ONU) e Prêmio Nobel da Paz.
ElBaradei é pró-Ocidente e tem apoio das classes mais altas e intelectualizadas. Ele já anunciou sua disposição em assumir um eventual governo provisório, caso Mubarak seja derrubado. Esse é o grupo que engrossa as manifestações.
ElBaradei é pró-Ocidente e tem apoio das classes mais altas e intelectualizadas. Ele já anunciou sua disposição em assumir um eventual governo provisório, caso Mubarak seja derrubado. Esse é o grupo que engrossa as manifestações.
Mesmo sendo um regime autoritário, o Egito é um dos principais aliados dos Estados Unidos e da Europa no mundo árabe. O principal temor do Ocidente é que a Irmandade Muçulmana possa assumir o governo do país.
Além da Jordânia, o Egito é o único país árabe a reconhecer o Estado de Israel. Qualquer mudança brusca no regime de Mubarak pode tornar mais tensa a política já inflamada da região.
Mubarak, que tradicionalmente tem apoio das Forças Armadas, já vem sendo pressionado por reformas políticas há alguns anos. Ele chegou a convocar eleições, em 2011, para a Presidência. Para analistas, ele pretende passar o governo ao filho, Gamal Mubarak, de 47 anos.
Além do Egito, Jordânia, Argélia, Mauritânia, Omã e o Iêmen registram protestos inspirados na Revolução de Jasmim da Tunísia.

Concentração de Renda

A distribuição de renda no Brasil é uma das mais desiguais no mundo. São os desvios conseguidos pela elite brasileira para financiar o desenvolvimento econômico em prol de luxo e status, programas do governo que muitos ainda acreditam atender às necessidades básicas da população pobre, no entanto só contribuem para aceitação da monstruosa situação vigente e entre muitos outros assuntos que necessitam de uma maior preocupação de todos nós. Se não para transformarmos radicalmente, a promíscua e cruel realidade de uma grande parcela da população do país, pelo menos tentarmos atenuar a concentração de renda dos ricos, que fogem dos objetivos sociais de grande relevância.
Quando falo dos objetivos sociais de grande relevância, aponto a educação de qualidade para as crianças (que vivem numa situação de grande abandono), saúde para todos, diminuição do modelo concentrador de renda (o estado brasileiro cobra impostos de todos, inclusive dos muitos pobres) e como sem falta, a alimentação do povo brasileiro, que por mais absurdo pareça, tem seres humanos que estão comendo restos de lixos e estes restos são detritos de seres humanos. É imoral e violento para um país que possui um desenvolvimento econômico por conta das exportações de alimentos, sendo apenas uma minoria, a elite, que desfruta desregradamente desses privilégios.
É válido ressaltar, que programas governamentais como bolsa família, contribuíram para a melhora no quadro de distribuição de renda do país e para um “conforto” à sociedade carente e desprivilegiada, entretanto, não chega a atingir ou beneficiar aqueles brasileiros que a situação de vida é a moradia na rua, a solidão e a miséria, como no caso daqueles que comem carne de gente, que recorrem a práticas canibais remotas de selvageria, dos nossos índios, se é que estes tinham necessidades de selvageria como aqueles têm.
O drama que o Brasil ainda passa com má distribuição de renda, deixando muitos brasileiros em condições precárias, é fato. No entanto, cabe a nós reivindicarmos e buscarmos soluções para a melhoria da nossa sociedade, com uma mutação ética para com a elite, dotada de privilégios, ou com ações governamentais que amenizem tamanha desigualdade social, ou prosseguiremos para um futuro de horror, onde a pobreza e práticas canibais apenas estarão em outra modernidade.



 

Educação

Atualmente, considera-se a educação um dos setores mais importantes para o desenvolvimento de uma nação. É através da produção de conhecimentos que um país cresce, aumentando sua renda e a qualidade de vida das pessoas. Embora o Brasil tenha avançado neste campo nas últimas décadas, ainda há muito para ser feito. A escola (Ensino Fundamental e Médio) ou a universidade tornaram-se locais de grande importância para a ascensão social e muitas famílias tem investido muito neste setor.
Pesquisas na área educacional apontam que um terço dos brasileiros frequentam diariamente a escola (professores e alunos). São mais de 2,5 milhões de professores e 53 milhões de estudantes matriculados em todos os níveis de ensino. Estes números apontam um crescimento no nível de escolaridade do povo brasileiro, fator considerado importante para a melhoria do nível de desenvolvimento de nosso país.
Uma outra notícia importante na área educacional diz respeito ao índice de analfabetismo. Recente pesquisa do PNAD - IBGE mostra um queda no índice de analfabetismo em nosso país nos últimos dez anos (1992 a 2002). Em 1992, o número de analfabetos correspondia a 16,4% da população. Esse índice caiu para 10,9% em 2002 e para 10% em 2008. No ano de 2009 verificou-se uma nova queda para 9,7%. Ou seja, um grande avanço, embora ainda haja muito a ser feito para a erradicação do analfabetismo no Brasil. Outro dado importante mostra que, em 2006, 97% das crianças de sete a quatorze anos frequentavam a escola.
Esta queda no índice de analfabetismo deve-se, principalmente, aos maiores investimentos feitos em educação no Brasil nos últimos anos. Governos municipais, estaduais e federais tem dedicado uma atenção especial a esta área. Programas de bolsa educação tem tirado milhares de crianças do trabalho infantil para ingressarem nos bancos escolares. Programas de Educação de Jovens e Adultos (EJAs) também tem favorecido este avanço educacional. Tudo isto, aliado a políticas de valorização dos professores, principalmente em regiões carentes, tem resultado nos dados positivos.
Outro dado importante é a queda no índice de repetência escolar, que tem diminuído nos últimos anos. A repetência acaba tirando muitos jovens da escola, pois estes desistem. Este quadro tem mudado com reformas no sistema de ensino, que está valorizando cada vez mais o aluno e dando oportunidades de recuperação. As classes de aceleração também estão dando resultados positivos neste sentido. 
A LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), aprovada em 1996, trouxe um grande avanço no sistema de educação de nosso país. Esta lei visa tornar a escola um espaço de participação social, valorizando a democracia, o respeito, a pluralidade cultural e a formação do cidadão. A escola ganhou vida e mais significado para os estudantes.

Mst

O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) é um dos mais importantes movimentos sociais do Brasil, tendo como foco as questões do trabalhador do campo, principalmente no tocante à luta pela reforma agrária brasileira. Como se sabe, no Brasil prevaleceu historicamente uma desigualdade do acesso a terra, consequência direta de uma organização social patrimonialista e patriarcalista ao longo de séculos, predominando o grande latifúndio como sinônimo de poder. Desta forma, dada a concentração fundiária, as camadas menos favorecidas como escravos, ex-escravos ou homens livres de classes menos abastadas teriam maiores dificuldades à posse da terra.
Os objetivos do MST, para além da reforma agrária, estão no bojo das discussões sobre as transformações sociais importantes ao Brasil, principalmente àquelas no tocante à inclusão social. Se por um lado existiram avanços e conquistas nesta luta, ainda há muito por se fazer em relação à reforma agrária no Brasil, seja em termos de desapropriação e assentamento, seja em relação à qualidade da infraestrutura disponível às famílias já assentadas. Segundo dados do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), o número de famílias assentadas nestes últimos anos foi de 614.093, sendo criados neste mesmo período 551 assentamentos. Ainda conforme o INCRA, no total, o Brasil conta com 85,8 milhões de hectares incorporados à reforma agrária e um total de 8.763 assentamentos atendidos, onde vivem 924.263 famílias. Os números apresentados são positivos. Porém, se levarmos em consideração as afirmações do próprio MST e de especialistas no assunto, até 2010 havia ainda cerca de 90 mil famílias acampadas pelo país, o que representa uma demanda por terra considerável por se atender, a despeito dos avanços sugeridos anteriormente. Em relação à infraestrutura disponível a estas famílias, alguns dados apresentados pela Pesquisa de Avaliação da Qualidade dos Assentamentos da Reforma Agrária promovida pelo INCRA em 2010 são muito significativos. A pesquisa mostra que 31,04% dos assentamentos possuem disponibilidade de energia, mas com quedas constantes ou com “pouca força” e 22,39% não possui energia elétrica, o que significa que mais da metade dos domicílios não contam plenamente com este benefício. No tocante ao saneamento básico, os dados também mostram que ainda é necessário avançar, pois apenas 1,14% dos assentamentos contam com rede de esgotos, contra 64,13% (somados fossa simples e fossa “negra”) que possuem fossas. A dimensão negativa destes dados repete-se na avaliação geral de outros fatores como a condição das estradas de acesso e de satisfação geral dos assentados, tornando-se mais significativa quando quase a metade dos assentados não obteve algum financiamento ou empréstimo para alavancar sua produção. Isso mostra que muito ainda deve ser feito em relação aos assentamentos, pois apenas com o acesso a terra não se garante a qualidade de vida e as condições de produção do trabalhador do campo. Se por um lado a luta pela terra além de ser louvável é legítima, por outro, os meios praticados pelo movimento para promover suas invasões em alguns determinados casos geram muita polêmica na opinião pública. Em determinados episódios que repercutiram nacionalmente, o movimento foi acusado de ter pautado pela violência, além de ter permeando suas ações pela esfera da ilegalidade, tanto ao invadir propriedades que, segundo o Estado, eram produtivas, como ao ter alguns de seus militantes envolvidos em depredações, incêndios, roubos e violência contra colonos dessas fazendas.