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quinta-feira, 7 de abril de 2011

ONU se coloca à disposição para ajudar em ações a favor das vítimas do ataque em Realengo

RIO – A Organização das Nações Unidas, por meio do Unicef, divulgou uma nota na qual se solidariza com os parentes, colegas e professores das vítimas do atirador que invadiu a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, disparando contra alunos.

O órgão se coloca à disposição da Prefeitura do Rio e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente para participar de ações que tenham em favor das vítimas.

Leia a nota na íntegra:

“A UNICEF se solidariza com as famílias, colegas e professores das crianças vítimas da tragédia em Realengo. As escolas devem ser espaços seguros de aprendizagem onde crianças, suas famílias e toda a comunidade aprendem a conviver de maneira respeitosa e solidária, tendo garantidos todos os seus direitos.

“Por essa razão, o UNICEF recebeu com revolta e horror a notícia do brutal ato de violência ocorrido na escola municipal de Realengo, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

“Neste momento de grande tristeza para todos, o UNICEF se solidariza com as famílias, os colegas e professores vítimas da tragédia e com a comunidade escolar.

“O UNICEF se coloca à disposição da Prefeitura do Rio de Janeiro e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente para participar das ações necessárias para enfrentar e superar as marcas dessa terrível tragédia”.

http://extra.globo.com/casos-de-policia/onu-se-coloca-disposicao-para-ajudar-em-acoes-favor-das-vitimas-do-ataque-em-realengo-1528074.html

Inhotim promove debate sobre educação ambiental

A exibição do filme "A sea change - Uma mudança no mar" no último sábado (26), no teatro do Centro de Educação e Cultura Burle Marx, no Inhotim, encerrou as atividades da Semana da água promovida pelo Instituto desde o último dia 21. A exibição do documentário da americana Barbara Ettinger foi escolhida pela equipe de Educação Ambiental do Instituto, pois aborda assuntos diretamente ligados à ação do homem no meio ambiente.

Após a exibição do longa metragem, os participantes foram convidados a discutir assuntos como mudanças climáticas, emissão de carbono e acidez nos oceanos com dois professores do Instituto de Ciências Biológicas da UFMG, o especialista em Recursos Hídricos, Ricardo Mota Pinto Coelho e o especialista em Mudanças Climáticas, José Fernandes Bezerra Neto e também com o diretor do Jardim Botânico Inhotim, Rodrigo Portugal e com o coordenador do Cinecipó, Cardes Amâncio. Durante a discussão foram levantados temas como aquecimento global, biocombustível, biodiversidade, branqueamento de corais, poluição de lagos e rios e sustentabilidade.

A estudante de Ciências Biológicas do Instituto Metodista Izabela Hendrix de Belo Horizonte, Luciene Moreira, e o estudante de Direito da Faculdade Newton Paiva, Leonardo da Silva, aproveitaram a oportunidade e participaram do evento. "Foi ótimo poder conversar com pessoas interessadas em lutar para mudar uma situação difícil que o mundo todo vive. São questões que precisam ser discutidas incansavelmente", afirma Luciene.
http://inhotim.org.br/index.php/noticia/view/522/inhotim_promove_debate_sobre_educao_ambiental

CHARGE - Concentração de renda mundial

Concentração de renda

Os 200 homens mais ricos do
mundo possuem mais dinheiro
que os 2,5 bilhões de pessoas
mais pobres da Terra

Monica Weinberg

A última edição da revista americana Foreign Affairs,referência mundial na área econômica, publica uma série de quatro artigos a respeito da miséria e da desigualdade de renda. O conjunto de textos, que reúne um artigo com visão otimista sobre as formas de minimizar a distância entre pobres e ricos e três pontos de vista mais desconfiados, resultou numa acalorada discussão. O artigo otimista foi assinado pelo economista americano David Dollar, pesquisador do Banco Mundial. Ele informa que até o início dos anos 1980 a renda per capita dos países ricos cresceu em ritmo maior que a das nações pobres, segundo dados do Banco Mundial. De vinte anos para cá, a curva se inverteu. Dollar cita como exemplos a China e a Índia. Os dois países apresentaram elevadas taxas de crescimento nos últimos anos, e isso afetou positivamente a vida de centenas de milhões de miseráveis. "Com o crescimento, a pobreza diminuiu e a desigualdade acompanhou a queda", declarou Dollar a VEJA.

Os artigos que sustentam um ponto de vista mais pessimista afirmam o oposto. O mundo teria piorado nas últimas décadas, e a distância entre pobres e ricos só vai aumentar. O autor mais conhecido dessa corrente cética é outro economista americano, James Galbraith, da Universidade do Texas. Ele critica os dados do Banco Mundial usados por Dollar, apontando para certas incongruências. Uma delas é que, de acordo com os relatórios, a Noruega e a Índia possuem graus de desigualdade semelhantes. Detalhe: a Noruega tem renda per capita de 34.500 dólares, contra 450 da Índia. Numa divisão aritmética simples, vê-se que a renda que o indiano médio aufere em um ano o norueguês médio recebe em cinco dias. Quem está certo, Dollar ou Galbraith?

Não existe uma resposta pronta a essa pergunta, pois tudo depende dos critérios utilizados para analisar a taxa de miséria do mundo e a desigualdade, dois dos maiores problemas sociais da atualidade. A taxa de miseráveis calcula a fatia da população do planeta obrigada a viver com renda inferior ao patamar capaz de suprir as necessidades básicas do indivíduo. Aceita-se internacionalmente que o patamar de corte é 1 dólar por dia. Sabe-se que há cerca de 1,3 bilhão de pessoas vivendo com menos que isso. De acordo com um estudo da Universidade Columbia, a atual taxa de miseráveis é um terço da registrada há trinta anos. Trata-se de um dado positivo e altamente estimulante.

Na outra ponta, está a desigualdade de renda entre ricos e pobres, o chamado fosso social. Alguns exemplos de fosso: os países em desenvolvimento possuem 80% da população mundial, mas detêm apenas 20% da riqueza. Um americano precisa trabalhar o equivalente a um mês para pagar um computador, enquanto um cidadão de Bangladesh trabalha oito anos para fazer a mesma compra. No Principado de Mônaco, 99 de cada 100 habitantes têm uma linha telefônica. No Camboja, apenas um. Só um insensível festejaria tais números.

Um dos exemplos mais espetaculares de desigualdade de renda é o que coteja a riqueza de uma porção da Terra com a fortuna de executivos da gigante Microsoft. Somando-se o patrimônio de Bill Gates, o de Paul Allen e o de Steve Ballmer, o que dá 93 bilhões de dólares, descobre-se que o volume de dinheiro na direção dessa empresa é maior que o produto interno bruto de 43 países pobres. A título de curiosidade, além do trio Gates-Allen-Ballmer a Microsoft tem ainda dois bilionários, outros 115 funcionários com patrimônio de 100 milhões de dólares cada um e nada menos que 1.200 funcionários donos de pelo menos 10 milhões de dólares! É um show de riqueza. Mas é justo que um punhado de pessoas concentre tanta fortuna num mundo onde milhões morrem por desnutrição todos os anos?

Essa é uma maneira ingênua de encarar a questão. Muita gente de boa vontade e de mau raciocínio imagina que a riqueza do mundo é mais ou menos fixa em períodos determinados. Assim, os milionários estariam tirando uma porção dos pobres sempre que se apropriam de suas fortunas graúdas. Esse conceito não leva em conta, no entanto, que riqueza é uma coisa que se cria e cuja circulação acaba de alguma forma distribuindo renda. Se o dinheiro que chega às mãos dos executivos da Microsoft após a venda de programas de computador fosse enviado aos 600 milhões de miseráveis que vivem em 43 países pobres do mundo, cada um teria direito a receber 160 dólares. O dinheiro acabaria em questão de semanas e o resultado da distribuição de renda seria o surgimento de três novos miseráveis, Gates, Allen e Ballmer. A única maneira de iniciar um combate sistemático à pobreza é quase um consenso entre os estudiosos: crescimento econômico. Só ele pode gerar riqueza e sua conseqüente distribuição. Programas de suporte social e incentivo à inserção no mercado são necessários e louváveis. Mas são outra história.

Visita de Obama ao Brasil estreita relações econômicas e comerciais

A visita do presidente norte-americano Barack Obama ao Brasil, que ocorreu entre os dias 19 e 21 de março, foi o assunto mais debatido nos principais noticiários. Os EUA estão perdendo participação relativa no mundo sobre o ponto de vista econômico e, consequentemente, político. Sua vinda à terra do samba e do futebol é um forte sinal de que os americanos estão interessados em estreitar suas relações, especialmente as comerciais, conosco.

“Dos Brics [Brasil, Rússia, Índia e China], nações que terão grande importância econômica mundial em um futuro próximo, o nosso país é o mais estável, com situação institucional mais sólida e que vem demonstrando evolução na economia, política e indicadores sociais”, afirma o professor de economia da Trevisan Escola de Negócios, Alcides Leite.

A notória aproximação entre Brasil e China tem deixado os americanos com a pulga atrás da orelha, mas o país não mede esforços para evitar perder este importante mercado em ascensão. “Os chineses estão agindo de forma agressiva com acordos comerciais no mundo, principalmente em nosso País. Os americanos perceberam que precisam reagir nesse aspecto”, completa Alcides.

Entretanto, em discursos e reuniões que participou, Obama ouviu, tanto da presidente Dilma Rousseff quanto de empresários de diferentes setores, a insatisfação tupiniquim em relação às barreiras comerciais a produtos brasileiros, como etanol, suco de laranja e carne. “À medida que abrimos nosso mercado, podemos exigir o mesmo lá. Como disse o próprio presidente norte-americano, passamos a ter uma relação de igual para igual, assim ganhamos poder de negociação. A diminuição dessas barreiras seria positiva, principalmente para as empresas ligadas às commodities, que teriam mais facilidade de entrar nesse grande mercado consumidor”, afirma o economista e analista de mercado da WinTrade, José Góes.

Um dos principais motivos para a vinda do presidente americano ao Brasil foi para assinar um acordo que visa facilitar as relações econômicas e comerciais, cujo objetivo é remover entraves burocráticos entre as duas nações. O Teca (Acordo de Cooperação Econômica e Comercial, na silga em inglês) cria um mecanismo permanente de diálogo para resolução de diversos assuntos, como barreiras a investimentos, ao comércio e cooperações em diversas áreas, como energética, de infraestrutura, diplomática e acadêmica, por exemplo.

Adriana Varejão

'' O sucesso de Adriana Varejão

Parede com Incisões a la Fontana II

Você se surpreendeu com a notícia da valorização, no mercado de artes, da obra da artista plástica carioca Adriana Varejão? (Para quem não viu, nesta semana, ela teve a obra “Parede com Incisões a la Fontana II”vendida em Londres pelo equivalente a R$ 2,97 milhões, maior valor pago até hoje pela obra de um artista brasileiro vivo. Entre os artistas latino-americanos, Varejão só perde atualmente para o magistral colombiano Fernando Botero, mesmo assim por pouco, R$ 400 mil.) Pois se levou susto então vá correndo ao Centro de Arte Contemporânea Inhotim, em Brumadinho (a 50 km de Belo Horizonte), para entender por que Varejão faz tanto sucesso – não importa se você já conhece o Inhotim, volte lá; se nunca visitou o mais importante acervo de arte contemporânea do Brasil, tudo bem, nunca é tarde para saldar um pecado. Inhotim dedica um pavilhão inteiro a Adriana Varejão. Visitá-lo é uma experiência sensorial intensa. ''


Tirei do Blog do Lucas Figueiredo , quem quiser saber mais sobre aqui o blog : http://lfigueiredo.wordpress.com/2011/02/19/o-sucesso-de-adriana-varejao/

Inhotim


Inhotim possui atualmente cerca de 70 obras em exposição, que se dividem entre trabalhos permanentemente instalados e aqueles expostos em quatro galerias, que abrigam mostras temporárias de longa duração: Fonte, Lago, Mata e Praça.

A proposta museológica do Inhotim compreende diferentes espaços expositivos. Muitas obras estão expostas ao ar livre, em meio ao jardim, imersas na mata, no topo de uma montanha, ou sobre um espelho d'água. Outros trabalhos se encontram em espaços fechados, exibidos individualmente em pavilhões construídos especialmente para abrigá-los, ou compondo mostras coletivas em grandes galerias. A coexistência de espaços abertos e fechados promove uma experiência singular de fruição da obra de arte.

Outro diferencial deste espaço museológico do Inhotim é a ausência de um percurso linear preestabelecido, de uma ordem obrigatória, ou de uma perspectiva predominante. As trilhas que percorrem organicamente o parque propõem percursos livres entre as obras ao ar livre e as galerias.