Este blog é um espaço cultural que tem por objetivo mostrar fatos atuais e aspectos importantes da área de artes. É mantido por alunos de uma turma de nono ano do Ensino Fundamental Maior. Foi construído com o objetivo de levar à sociedade um conjunto de informações e conhecimentos; realizar associações, produzir textos criativos e despertar a consciência crítica.
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quarta-feira, 30 de março de 2011
Saiba o que traz Barack Obama ao Brasil
Apesar de pedir muito, os EUA estariam oferecendo pouco. Duas principais demandas do lado brasileiro --apoio no Conselho de Segurança da ONU e à derrubada das tarifas ao álcool-- deverão ser frustradas nesta visita, como aponta os entrevistados do vídeo acima, que conta com a participação da colunista da Folha Eliane Cantanhêde, dos correspondentes do jornal nos EUA Álvaro Fagundes e Andrea Murta, do ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso e do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota.
O link do vídeo :http://www.youtube.com/watch?v=mx-gzD3pOZU&feature=player_embedded#at=36
Referência bibliográficashttp://www1.folha.uol.com.br/multimidia/videocasts/890906-saiba-o-que-traz-barack-obama-ao-brasil.shtml
Visita de Obama ao Brasil
Dilma defende diante de Obama uma 'reforma fundamental' na ONU
Para brasileira, mundo mais multilateral vai trazer mais paz e harmonia.
Ela pediu o fim das barreiras a produtos brasileiros no mercado dos EUA.
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, disse neste sábado (19), em Brasília, que acompanha com grande expectativa os "enormes esforços" do governo Obama para recuperar a economia do país e também reiterou a intenção brasileira de assumir uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU.
Diante do presidente dos EUA, que faz sua primeira visita oficial ao Brasil, Dilma disse que a ampliação do Conselho de Segurança é a base de uma "reforma fundamental" da "governança global".
Em discurso no Palácio do Planalto, ela também afirmou que o que move o Brasil na luta por uma cadeira permanente no órgão decisório não é um "interesse menor", mas a certeza de que um mundo mais multilateral trará mais paz e harmonia entre os povos.
Obama cita o Brasil como exemplo de uso de biocombustível
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, citou o Brasil como um exemplo do uso de biocombustíveis. O presidente americano fez um discurso nesta quarta-feira no qual estabeleceu a meta de cortar em um terço a importação de petróleo nos próximos 10 anos.
"Se alguém duvida do potencial desse combustível, veja o Brasil. Mais da metade, a metade, dos veículos no Brasil rodam com biocombustíveis", mencionou Obama ao falar se segurança energética nos Estados Unidos.
O presidente americano citava os biocombustíveis como uma das alternativas ao consumo do petróleo. Ele disse que biocombustível não é só etanol, mas também aqueles feitos de biomassa e bagaço.
Em outro momento do discurso, Obama indicou que não vai reduzir as importações de petróleo do Brasil. Em sua visita ao país há dez dias, Obama prometeu que os EUA seriam um cliente da produção de petróleo retirado do pré-sal. Ele acrescenta que os Estados Unidos vão compartilhar seu conhecimento e tecnologia com o Brasil para exploração dessas reservas.
PRODUÇÃO PRÓPRIA
Obama iniciou o discurso citando o impacto do aumento dos combustíveis na vida dos americanos, que são obrigados a pagar preços elevados da gasolina na bomba.
Em seguida, afirmou que vai incentivar o aumento da produção nacional de petróleo, gás natural e biocombustível.
No discurso em que apontou grande preocupação com os preços dos combustíveis, Obama disse que o país tem que frear a dependência americana de petróleo importado. Cerca de metade do consumo de combustível nos EUA é de óleo importado.
'Não existem correções rápidas (...). E nós vamos continuar sendo vítimas de mudanças no mercado de petróleo até que sejamos sérios sobre o políticas de longo prazo para uma energia segura, acessível', disse Obama.
As propostas do presidente dos EUA para aumentar a segurança energética do país foram divulgadas em um momento de alta dos preços do petróleo, que ultrapassou US$ 115, devido a onda de revoltas no Oriente Médio e agravadas pela incursão dos aliados na Líbia.
Em um discurso feito em janeiro, Obama declarou que queria que 80% da eletricidade do país viesse de fontes limpas de energia, inclusive a nuclear, em um prazo de 25 anos.
Na visita do presidente americano pela América Latina, Obama dedicou parte das conversas com as autoridades do Brasil, Chile e El Salvador aos assuntos energéticos, como a geração de energia limpa. De concreto, discutiu no Brasil a possibilidade de o país passar a ser um exportador líquido de petróleo com a exploração de óleo nas reservas do pré-sal. Obama assegurou ao governo brasileiro que os Estados Unidos serão seu melhor cliente.
Ex-presidentes dos EUA já fizeram promessas semelhantes sobre a importação de energia e falharam. E qualquer nova iniciativa de política energética deve contar com dura oposição do partido Republicano, que controla o equivalente à Câmara dos Deputados no Congresso.
Republicanos fizeram piada sobre a proposta de Obama de reduzir a importação de petróleo depois da visita do presidente americano ao Brasil, onde ele disse que os Estados Unidos queriam ser clientes do petróleo produzido a partir das reservas do pré-sal.
Erradicação da miséria versus concentração de renda
Num país onde 10% da população mais rica detêm 75,4% de todas as riquezas (dados do Ipea), a erradicação da miséria pretendida pela presidente Dilma Rousseff é desafio imensamente difícil. A cruel concentração de renda no Brasil é a maior do mundo depois de sete países extremamente miseráveis: Guatemala, Suazilândia, República Centro-Africana, Serra Leoa, Botsuana, Lesoto e Namíbia.
Alagoas detém uma perversa concentração de renda: a maior parte das riquezas está nas mãos de apenas 12 famílias. Com a menor renda real média e a maior proporção de pobres do Brasil, é o estado que tem mais analfabetos, indica o Ipea de 2009 (24,6% da população é analfabeta). Esse percentual já foi pior: há hoje 43 mil analfabetos a menos em relação à última pesquisa, quando a taxa era de 30% de analfabetismo.
A falta de investimento em capital humano e em infraestrutura ao longo das últimas décadas comprometeu seriamente as chances de reversão deste negativo quadro crônico em Alagoas, onde os índices sociais e econômicos – quando não pioram – melhoram num ritmo muito mais lento do que nos demais Estados.
Os indicativos sociais e econômicos de Alagoas nunca irão melhorar se não houver investimento ousado em políticas públicas, em programas sociais e em infraestrutura. Será impossível concretizar tudo isso sem um aporte maciço de recursos do Governo Federal e das entidades multilaterais.
A ousadia terá de ser ainda maior no sentido da diversificação da economia, secularmente concentrada em sua quase totalidade na monocultura sucroalcooleira. Os “feudais” latifúndios, que possuem quase todas as terras, também são forte entrave para o desenvolvimento econômico de Alagoas, agravado pela extinção do IAA – Instituto do Açúcar e do Álcool.
Sem opções diversificadas no mercado de trabalho e sem capital humano qualificado, a economia alagoana vem sendo fomentada pelos projetos sociais, a exemplo do Bolsa Família, do Governo Federal.
Em ritmo mais lento que os outros estados, Alagoas também colhe benefícios do momento de ascensão do poder aquisitivo do brasileiro, cenário constatado na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do IBGE. Um forte indicador é a redução da fome: 11% a mais das famílias em relação a 2002 dispõem de alimentos suficientes para até o final do mês.
A desigualdade extrema resultante da concentração de renda em Alagoas nunca será superada com fórmulas mágicas. A ousadia é indispensável para reverter, por exemplo, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que é também o pior do Brasil neste pequeno estado. Utilizado em todo o mundo para medir o bem-estar da população, o IDH leva em contra três fatores: riqueza, educação e expectativa de vida. Em tudo isso, Alagoas continua no fim da fila.
http://tudoglobal.com/pompeexpressao/15682/erradicacao-da-miseria-versus-concentracao-de-renda.html
PM apreende produtos saqueados por MST
Policiais Militares de Navirai e Dourados junto com policiais da Companhia Idependente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (CIGCOE), realizaram no início da manhã desta quarta-feira (23), Mandado de Busca de Apreensão no acampamento do MST.
Durante a operação foram recuperados seis toneladas e 80 quilos de alimentos, uma espingarda calibre 20, 32 foices, 69 facões, seis machados e três motosserras. Todo esse material foi entregue na Delegacia de Polícia de Navirai.
Os mandados foram expedidos pelo Juiz de Direito da comarca de Itaquirai, doutor Eguiliell Ricardo da Silva.
O objetivo da operação é localizar e apreender mercadorias, na sua maioria produtos alimentícios, que foram saqueados durante o bloqueio da BR 163 ocorrido esta semana.
Por Valquíria Oriqui - Capital News (www.capitalnews.com.br)
Imprensa americana volta criticar Obama por viagem ao Brasil
A rede de notícias Fox questionou se este seria mesmo o melhor momento para o que chamou de "viagem de férias de verão" do presidente e da família dele. A rede de TV avaliou que Obama não deveria "relaxar" diante das crises na Líbia e no Japão, citando ainda a "problemática economia norte-americana".
O jornal Los Angeles Times afirmou que o presidente dos Estados Unidos faz "malabarismos" ao tentar gerenciar, de forma simultânea, a crise na Líbia e a abertura de negócios no Brasil e em outros países da América Latina.
O diário New York Times considerou que, em meio ao segundo dia de bombardeios na Líbia após o anúncio de cessar-fogo de Muammar Kadafi, Obama tentou projetar um ar de normalidade e minimizar o papel dos Estados Unidos na crise. No sábado, a mídia norte-americana já havia classificado como "inoportuna" a visita de Obama ao Brasil. Um dos argumentos foi a abstenção do Brasil, no Conselho de Segurança das Nações Unidas, na votação da resolução que criou a zona de exclusão aérea na Líbia e permitiu o uso da força militar contra as tropas de Kadafi.
No mesmo dia, a imprensa dos Estados Unidos manifestou descontentamento também com a presidente Dilma Rousseff, por ela ter se recusado, assim como Obama, a responder perguntas da imprensa. Os jornais elogiaram, no entanto, a franqueza da presidente brasileira nas críticas à política americana de dólar barato, barreiras comerciais e subsídios agrícolas.