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terça-feira, 5 de abril de 2011

Exercito bloqueia marcha do MST temendo invasao

O Exército bloqueou ontem uma marcha organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na região da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), na Bahia.


Havia a preocupação de que o grupo, de cerca de 400 pessoas, invadisse a área da usina. Não houve confronto, mas, até que fossem liberados, os sem-terra interditaram por cerca de duas horas a BR-110, na região de Paulo Afonso.


Em 2008, uma usina da Chesf em Canindé de São Francisco, em Sergipe, foi invadida pelo MST. Os sem-terra só deixaram a área após a Justiça determinar a reintegração de posse.


A marcha foi mais uma ação do MST para o "Abril Vermelho", a jornada de luta pela reforma agrária realizada todo ano pela entidade para lembrar o massacre de sem-terra em Eldorado dos Carajás, no Pará.


Como forma de pressionar o governo Dilma Rousseff, o movimento ameaça invadir neste mês cerca de cem propriedades em todo o país. Eles também reivindicam reunião com o governo.


A assessoria de imprensa do Exército informou ontem que estava sendo feito próximo à Chesf um treinamento da Companhia de Infantaria de Paulo Afonso e que, diante da aproximação dos sem-terra da área da usina, o Exército atuou preventivamente, interrompendo a marcha e orientando o MST a alterar o percurso da caminhada.


oglobo.globo.com


História da Faixa de Gaza

História da Faixa de Gaza


Com o fim do Império Otomano em 1917, o território que é hoje conhecido como Faixa de Gaza foi concedido à Grã-Bretanha pela Sociedade das Nações sob a forma de mandato sobre a Palestina. Quando em 1947 a Assembleia-Geral das Nações Unidas dividiu a Palestina em dois estados, um judeu e o outro árabe, a área que corresponde à Faixa de Gaza deveria integrar o estado árabe. Porém, o plano seria rejeitado pelos Árabes, dando início à primeira guerra israelo-árabe. A cidade de Gaza foi durante este conflito invadida pelo Egipto e em resultado das lutas com Israel, acabou por definida uma linha de armistício em torno da cidade, que se tornaria a Faixa de Gaza.


Esta faixa de terra foi um dos locais onde se fixaram as populações árabes palestinianas que se tornaram refugiadas em consequência da guerra entre Israel e os paises árabes vizinhos. A Faixa de Gaza esteve sobre controlo egícpio entre 1949 e 1967, excepto no anos de 1956-1957 quando foi tomada por Israel durante a crise do Canal de Suez. O Egipto não considerou os refugiados ali fixados como cidadãos egípcios, embora tenha permitido que estudassem nas suas universidades. Por sua vez, Israel não permitiu o regresso dos refugiados nem os compensou economicamente pela perda das suas terras. Os refugiados palestinianos seriam em larga medida apoiados pelas Nações Unidas, que ali instalou campos de refugiados.


Em 1967, Israel ocupou a Faixa de Gaza em resultado da sua vitória na Guerra dos Seis Dias. Durante a década de setenta e oitenta seriam ali instalados colonatos pelos governos de Israel.


Em Dezembro de 1987 iniciou-se a primeira Intifada, ou levantamento da população palestiniana contra o exército israelita.


Em Setembro de 1993 Israel e representantes da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) assinaram os Acordos de Oslo, nos quais se previa a administração por parte dos palestinianos da Faixa de Gaza e de partes da Cisjordânia através de uma entidade política, a Autoridade Nacional Palestiniana.


O Hamas, movimento político de carácter religioso nascido em Gaza em 1982, e a Jihad Islâmica, opuseram-se às negociações com Israel e realizaram a partir de 1995 uma série de ataques terroristas contra a população civil israelita. Estas acções impediram o avanço das negociações entre Israel e a OLP, situação reforçada com a chegada ao poder de Benjamin Netanyahu em 1996, que não concorda com aspectos negociados. O início da Segunda Intifada, em Setembro de 2000, estagnou ainda mais as negociações.


Em 2005 o primeiro-ministro israelita Ariel Sharon conseguiu que o Knesset (parlamento de Israel) aprovasse o plano de retirada unilateral dos 21 colonatos judaicos existentes na Faixa de Gaza, que Sharon apresentou em 2003. A decisão gerou controvérsia, tendo sido constestada pela direita nacionalista e religiosa israelita. O desmantelamento dos colonatos deu-se em menos de um mês, entre 15 de Agosto e 12 de Setembro. Alguns colonos resistiram a retirada, praticando actos de violência contra o exército israelita.


Com a chegada do Hamas ao poder em uma eleição livre e democrática decorrida em Janeiro de 2006, a situação do conflito israelo-palestiniano alterou-se, pois um dos itens da carta de fundação do Hamas é a libertação total da Palestina, incluindo a eliminação do Estado de Israel. Muitos analistas definem que as novas negociações de paz devem começar com a retificação desta carta, como ocorreu com a OLP, enquanto outros definem que esta retificação deve ser o produto final da negociação.


Acervo artistico

O acervo artístico do Inhotim compreende cerca de 500 obras de mais de 100 artistas de 30 diferentes nacionalidades. Com foco na arte contemporânea produzida a partir dos anos 1960 até os nossos dias, o acervo abrange escultura, instalação, pintura, desenho, fotografia, filme e vídeo.

Em permanente expansão, o acervo vem sendo formado desde fins dos anos 1990 e possui hoje relevância mundial, reunindo obras realizadas por algumas das vozes artísticas mais potentes da atualidade. Para o Inhotim, é importante trabalhar com artistas de diversos contextos culturais para criar a única coleção de arte contemporânea verdadeiramente internacional com acesso ao público no Brasil.

Uma das principais estratégias adotadas pelo Inhotim para a ampliação de seu acervo é oferecer aos artistas a oportunidade de criar obras especialmente para a coleção, muitas vezes realizando projetos artísticos site-specific em diálogo com as características naturais e culturais do lugar. Inhotim também busca identificar obras singulares para incorporar à coleção, criando construções para exibi-las de forma permanente, e tem colecionado em profundidade artistas das novas gerações, reunindo conjuntos significativos de suas obras.

As grandes obras de Inhotim




Grande parte das obras expostas no Inhotim diz respeito a instalações permanentes, e muitas delas foram realizadas dentro do conceito de site-specific. Ao serem convidados, os artistas desenvolvem projetos especialmente para o Inhotim, levando em conta características naturais e culturais do local. Essas obras resultam, muitas vezes, de vários anos de trabalho, envolvendo um estreito diálogo entre artistas, curadores, arquitetos, paisagistas, produtores e outros técnicos envolvidos.

A oportunidade oferecida aos artistas de realizarem aqui projetos de complexa instalação e manutenção é um grande diferencial do Inhotim no contexto internacional. Uma série de obras com essas características foi inaugurada em 2009, entre as quais se encontram Sonic Pavilion (2009), de Doug Aitken, De lama lâmina (2009), de Matthew Barney, e Piscina (2009), de Jorge Macchi.

Assim como as obras site-specific, as esculturas expostas em meio ao jardim estão essencialmente associadas ao local onde foram permanentemente instaladas. Ao inserir uma escultura, artistas e curadores pesquisam a localização que ofereça melhores condições às especificidades do trabalho, estabelecendo um diálogo entre obra e entorno.

Inhotim possui ainda galerias e pavilhões construídos especialmente para abrigar de forma permanente trabalhos de um determinado artista. As Galerias Cildo Meireles e Adriana Varejão, inauguradas, respectivamente, em 2004 e 2008, expõem um seleto conjunto de obras desses dois grandes nomes da arte contemporânea brasileira. Já a Galeria Doris Salcedo, inaugurada em 2008, foi projetada para abrigar uma única obra, Neither (2004), da artista colombiana, seguindo o modelo da Galeria True Rouge, de 2004, dedicada à obra homônima de Tunga. As obras La intimidad de la luz em St Ives (1997), de Victor Grippo, e Continente/Nuvem (2007), de Rivane Neuenschwander, foram instaladas em construções remanescentes de uma antiga fazenda, especialmente restauradas para recebê-las, e inauguradas em 2008 e 2009, respectivamente.
http://www.inhotim.org.br/index.php/arte/exposicao/view/2

Arte Contemporânea

Com um acervo de, aproximadamente, 500 obras de mais de 100 artistas, a coleção de Inhotim vem sendo formada desde meados de 1980, com foco na arte produzida internacionalmente nos anos 1960 até os nossos dias. Pintura, escultura, desenho, fotografia, vídeo e instalações de renomados artistas brasileiros e internacionais são exibidos em galerias espalhadas pelo parque botânico.

Pavilhões abrigam exposições permanentes de Tunga e Cildo Meireles. Em março de 2008, foram inauguradas duas novas galerias, uma dedicada a obras da artista Adriana Varejão e a segunda para abrigar o trabalho Neither (2004), da artista colombiana Doris Salcedo. Uma série de projetos especialmente comissionados por Inhotim estão atualmente em andamento e envolvem artistas como Doug Aitken, Matthew Barney, e Pipilotti Rist.

Inhotim conta com uma direção artística que pretende responder às próprias características complexas da instituição. A curadoria está a cargo de Allan Schwartzman, Jochen Volz e Rodrigo Moura. O fato de ser dividida entre profissionais, respectivamente, dos Estados Unidos, da Alemanha e do Brasil, é um reflexo de como a instituição pensa internacionalmente, promovendo livre trânsito entre a arte produzida no Brasil e no exterior. Os curadores são responsáveis, conjuntamente, pelas exposições e pela expansão da coleção, além de darem apoio de conteúdo ao desenvolvimento institucional de Inhotim com projetos de educação e publicações, e outros aspectos da política cultural da instituição.A cada ano uma nova mostra é apresentada, com o intuito de divulgar as novas aquisições e criar reinterpretações da coleção, e novos projetos individuais de artistas são inaugurados, fazendo de Inhotim um lugar em constante evolução.



Vicente José de Oliveira Muniz (São Paulo SP 1961). Fotógrafo, desenhista, pintor e gravador.
Cursa publicidade na Fundação Armando Álvares Penteado - Faap, em São Paulo.
Em 1983, passa a viver e trabalhar em Nova York. Realiza, desde 1988, séries de trabalhos nas quais investiga, principalmente, temas relativos à memória, à percepção e à representação de imagens do mundo das artes e dos meios de comunicação. Faz uso de técnicas diversas e emprega nas obras, com freqüência, materiais inusitados como açúcar, chocolate líquido, doce de leite, catchup, gel para cabelo, lixo e poeira. Em 1988, realiza a série de desenhos The Best of Life, na qual reproduz, de memória, uma parte das famosas fotografias veiculadas pela revista americana Life. Convidado a expor os desenhos, o artista fotografa-os e dá às fotografias um tratamento de impressão em periódico, simulando um caráter de realidade às imagens originárias de sua memória. Com essa operação inaugura sua abordagem das questões envolvidas na circulação e retenção de imagens. Nas séries seguintes, que recebem, em geral, o nome do material utilizado - Imagens de Arame, Imagens de Terra, Imagens de Chocolate, Crianças de Açúcar etc. -, passa a empregar os elementos para recriar figuras referentes tanto ao universo da história da arte como do cotidiano. Seu processo de trabalho consiste em compor as imagens com os materiais, normalmente instáveis e perecíveis, sobre uma superfície e fotografá-las. Nessas séries, as fotografias, em edições limitadas, são o produto final do trabalho. Sua obra também se estende para outras experiências artísticas como a earthwork e as questões envolvidas no registro dessas criações.

Fonte: Itaú Cultural e http://www.escritoriodearte.com/Vik-Muniz.asp

Vik Muniz

Celacanto Provoca Maremoto


A obra de Adriana Varejão promove uma articulação entre pintura, escultura e arquitetura, revisitando elementos e referências históricos e culturais. Especialmente criada para o espaço a partir de um painel original em apenas uma parede, a obra Celacanto provoca maremoto (2004-2008) vale-se do barroco e da azulejaria portuguesa como principais referências históricas, mas também da própria história colonial que une Portugal e Brasil: afinal de contas aqui estamos nos domínios do mar, o grande elemento de ligação entre velho e novo mundos no período das grandes navegações. Colocados nos painéis formando um grid, os azulejões fazem referência à maneira desordenada e casual com a qual são repostos os azulejos quebrados dos antigos painéis barrocos. Assim, o maremoto e as feições angelicais impressas nas pinturas formam esta calculada arquitetura do caos, com modulações cromáticas e compositivas, remetendo à cadência entre ritmo e melodia.  

Cicloviaérea


A produção de Jarbas Lopes inclui escultura, desenho, instalação e performance, e também projetos de cunho conceitual, nos quais o artista trabalha antes o imaginário de uma proposição do que sua realização propriamente dita. É o caso da Cicloviaérea (2003-2004), a rigor um meio de transporte - um plano levemente inclinado, ligando um ponto a outro do trajeto com bicicletas, dispensando assim o uso de combustível. Contudo, tal plano não foi construído, mas, sim, esculturas-bicicletas que são símbolo do projeto. As obras de Jarbas Lopes operam num campo relacionado às margens do capitalismo, valorizando o artesanal e o original e resistindo à massificação crescente do nosso momento histórico.