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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Postado por Gustavo



Curso superior aumenta em 156% rendimentos do brasileiro
Ganho financeiro com formação no Brasil é o maior entre 30 países
Investir em uma formação de ensino superior resulta em ganhos futuros. A conclusão faz parte de relatório pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo o documento, no Brasil, ter curso superior resulta em um aumento de 156% nos rendimentos. É o mais alto índice entre todos os 30 países pesquisados.

O estudo aponta que, nos países analisados, em média, um indivíduo que concluiu a educação superior recebe pelo menos 50% a mais do que uma pessoa com ensino médio concluído.

De acordo com a OCDE, no Brasil, 68,2% dos indivíduos que completaram a universidade ou um programa avançado de pesquisa ganham duas vezes mais que a média do trabalhador. O estudo aponta, ainda, que 30,1% dos brasileiros entre 15 e 19 anos não estão estudando e que, desses, 16,1% estão empregados, 4,3% estão desempregados e 9,7% não estão na força de trabalho.

A população brasileira de 15 a 29 anos e com mais estudo é a que tem menor probabilidade de estar desempregada. Entre a população dessa faixa etária que está fora do sistema educacional, 6,2% dos graduados da educação superior estão desempregados. Na mesma situação, estão 10,2% dos jovens que concluíram o ensino médio e 5,58% dos que não concluíram esse nível de ensino.

A falta de qualificação de nível médio é, de acordo com o estudo, “um sério impedimento para encontrar emprego”. Jovens que não concluem o ensino médio e que não estão estudando estão 21 pontos percentuais menos propensos a encontrar um emprego.

Ensino vulnerável
A OCDE avalia que há um “alto nível de vulnerabilidade” na educação brasileira, principalmente entre os estudantes com 15 anos. Cerca de 50% deles apresenta baixa pontuação em leitura. Entre os países que participaram do estudo, a média é 19%.

Além disso, o risco de obter essa pontuação baixa é uma vez e meia maior para estudantes com desvantagem de origem socioeconômica; 1,3 para os meninos em relação às meninas; e 1,3 para estudantes cujos pais têm baixo nível de escolaridade.

O relatório aponta também que, entre 2000 e 2008, o Brasil foi o País que mais aumentou os
 gastos por aluno da educação primária até o segundo ciclo da educação secundária (ensino médio), equivalente a uma elevação de 121%.

“O mundo reconhece que o Brasil fez, na última década, o maior esforço de investimento na educação básica entre todos os países avaliados [pela OCDE]”, comemorou o ministro da Educação, Fernando Haddad, após participar da abertura de um congresso internacional sobre educação, ocasião em que comentou o relatório.

No entanto, a OCDE disse também que o total do produto nacional investido pelo Brasil em educação continua abaixo da meta da organização. No Brasil, o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) destinado à educação cresceu 1,8 ponto percentual, passando de 3,5%, em 2000, para 5,3%, em 2008. A média da OCDE ficou em 5,9% em 2008. Para Haddad, se o país mantiver “o passo dos investimentos”, conseguirá alcançar o percentual dos países ricos.



http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/curso+superior+aumenta+em+156+rendimentos+do+brasileiro/n1597210079584.html

Postado por Gustavo




Feira convida a criançada para ler

Convidando as crianças a entrarem no maravilhoso universo da leitura, começa hoje a II Feira do Livro Infantil de Fortaleza
Com programação extremamente diversificada, Feira do Livro Infantil quer aproximar as crianças do universo da leitura (EDIMAR SOARES)Com programação extremamente diversificada, Feira do Livro Infantil quer aproximar as crianças do universo da leitura (EDIMAR SOARES)

Em tempos de tablets, considerados por muitos como os grandes vilões do livro tradicional, o bom e velho hábito de escolher uma boa obra impressa em papel parece se robustecer a cada dia. Tal qual a mitológica ave fênix, o livro renasce e parece constantemente provar que ainda tem muito que fazer por nós. Folhear cada página, tatear, percorrer a vista linha a linha, sentir o cheiro. É. Talvez, ler seja muito mais do que absorver conteúdo. Reforçando a importância do livro para a formação das novas gerações e descortinando um universo de possibilidades para a criançada, começa hoje (14) e segue até sábado (17) a II Feira do Livro Infantil de Fortaleza, na Praça do Ferreira.

Promovido pela editora Casa da Prosa, a ideia da feira é montar uma grade livraria ao ar livre e fazer com que todos entrem no mundo maravilhoso da leitura, através de uma vasta programação contendo palestras, lançamentos de livros, oficinas, workshops e contação de histórias, além de shows musicais. Entre os destaques nacionais, nomes como o dramaturgo e escritor Walcyr Carrasco – um dos principais autores de novelas do País -, o contador de histórias israelense radicado no Brasil, Ilan Brenman, a escritora mineira Rosana Mont’alverne e a também escritora gaúcha Marô Barbieri. Entre as atrações musicais, destaque para o cantor e escritor gaúcho Vitor Ramil, que faz hoje à noite o show de abertura. Já o encerramento, no sábado, fica por conta da Cia. Carroça de Mamulengos, de Juazeiro do Norte.

As Edições Demócrito Rocha, com vários títulos destinados ao público infantil, estará presente na feira com um estande que promete despertar a curiosidade dos pequenos pelas letras. De acordo com o coordenador geral do evento, Almir Mota, o objetivo maior da feira é proporcionar acesso à leitura para crianças que, muitas vezes, não encontram nem na própria escola um ambiente propício de convívio com os livros: “Essas crianças às vezes nem têm livros. Então a gente destina o evento para todos, mas em especial para os mais carentes, porque a feira tem que ser, antes de tudo, inclusiva”. Para que as crianças realmente saiam da feira com o livro na mão, cada expositor de livros recebeu uma cota que será repassada em forma de livros às crianças das escolas visitantes, que disporão de vales-livros para os alunos. Em uma parceria com a Coelce, serão disponibilizados vários ônibus para trazer e levar os alunos de 80 escolas visitantes.

Apesar de trazer nomes reconhecidos nacionalmente, Almir Mota explica que o intuito é privilegiar os escritores e editoras cearenses. “Temos que dar oportunidades para os escritores daqui, dar esse espaço que eles normalmente não têm”, diz o coordenador. Segundo ele, a ideia é que a feira se consolide e aconteça todos os anos. Além disso, ele diz que vai propor ao Governo do Estado a criação de um circuito cearense de feiras de livros, dando oportunidades de municípios do interior realizarem seus próprios eventos literários.

Um dos escritores participantes é Klévisson Viana, um dos cearenses que mais publica a nível nacional atualmente. Para ele o ponto forte da feira é justamente seu caráter mais aberto e popular. “A feira não é só para vender livro, mas também para divulgar, fazer as pessoas se interessarem pela leitura”. Na tarde de quinta-feira, Klévisson lançará a segunda edição do premiado Dom Quixote Em Versos de Cordel e também a Batalha de Oliveiros com Ferrabrás – Cordel em Quadrinhos, uma adaptação que ele e Eduardo Azevedo fizeram do centenário texto de Leandro Gomes de Barros.

Alcoolismo

/Os jovens estão bebendo mais e cada vez mais cedo, o que aumenta o risco de boa parte desta juventude desenvolver o alcoolismo. Esta equação se repete em praticamente todo o mundo, inclusive no Brasil, apesar de as pesquisas sobre o tema ainda serem bem escassas por aqui.

O último Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas, realizado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) e pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), revela que o consumo de álcool por adolescentes de 12 a 17 anos já atinge 54% dos entrevistados e desses, 7% já apresentam dependência. O estudo foi realizado em 2004 e mostrou que entre jovens de 18 a 24 anos, 78% já fizeram uso da substância e 19% deles são dependentes. Para se ter uma idéia de como o consumo de bebidas alcoólicas na adolescência aumentou, no levantamento anterior, realizado em 2001, apenas 5% dos adolescentes pesquisados preenchi am os critérios para dependência do álcool. Segundo recente estudo divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em comparação com os países da América Latina, o Brasil aparece em terceiro lugar no consumo de álcool entre os adolescentes. A pesquisa foi feita com estudantes do ensino médio e incluiu 347.771 meninos e meninas, de 14 a 17 anos, do Brasil, da Argentina, da Bolívia, do Chile, do Equador, do Peru, do Uruguai, da Colômbia e do Paraguai. Entre os brasileiros, 48% admitiu consumir álcool.

COMO OS PAIS PODEM AJUDAR
Algumas atitudes fazem a diferença na hora de alertar e orientar os jovens sobre a necessidade de não ir 'com muita sede ao copo'.
...Buscar informações sobre os efeitos do álcool e o alcoolismo na adolescência. Um pai bem-informado ganha poder de persuasão no diálogo com os adolescentes.
...Perceber que não são os melhores amigos dos filhos e que, por isso, é seu papel e dever estabelecer limites e acordos com eles.

Comportamento de risco
O consumo de álcool, por si só, pode trazer importantes prejuízos ao organismo e ao desenvolvimento do adolescente. Mas o hábito de beber muito e regularmente também está freqüentemente associado a uma série de comportamentos de risco que aumentam as chances de envolvimento em acidentes, violência sexual e até participação em gangues. "O consumo de bebidas alcoólicas na adolescência está fortemente associado a morte violenta, queda no desempenho escolar, dificuldades de aprendizado e prejuízos no desenvolvimento e estruturação das habili dades cognitivo-comportamentais e emcionais do jovem", alerta o psiquiatra Flávio Pechansky, da UFRGS.

"Os adolescentes, em comparação com os adultos, são mais sensíveis ao uso excessivo de álcool (ou seja, cinco ou mais doses, em média, por ocasião), como os efeitos neurotóxicos e a inibição da neurogênese (a fabricação de novos neurônios).

Brasil, um país de poucos leitores

A pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil”, divulgada recentemente e encomendada ao Ibope pelo Instituto Pró-Livro, apresentou números reveladores: 77 milhões de brasileiros não leem livros regularmente. Abrangendo mais de 170 milhões de pessoas, ou seja, 92% da população, ela foi levantada em 311 municípios. Os números mostram que as mulheres leem mais que os homens e a Bíblia é a obra mais importante para os adultos.

Embora poucas pessoas saibam, no dia 29 de outubro é comemorado “O Dia Nacional do Livro”, data escolhida por representar a fundação da Biblioteca Nacional. Infelizmente, por não ser feriado, não é uma data lembrada, nem festejada, uma pena pois não podemos relegar a plano secundário a importância da leitura para a melhoria da cidadania e do desenvolvimento do país.

O aprimoramento da educação é fator essencial para resolver o problema da falta de leitura no Brasil, um país que tem 14 milhões de analfabetos entre 7 e 14 anos de idade. Aliás, é com a educação e somente com a educação que poderemos almejar uma Nação próspera e desenvolvida, dando plena capacidade de raciocínio e inteligência aos jovens. Na França, por exemplo, a média de leitura é de 10 livros por ano para cada cidadão, enquanto que aqui é de 4,7. É muito pouco para nos ombrearmos aos países mais desenvolvidos.

É um problema estrutural que deve ser enfrentado por todas as camadas da população. Levantamento do Sistema Nacional de Bibliotecas mostra que ainda restam 362 municípios que não possuem nenhuma biblioteca pública no Brasil (eram 1.300 em 2003). As regiões onde a situação é mais crítica são Norte e o Nordeste, onde, não por coincidência, os índices de leitura, segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, também são os mais baixos do País. O estado em pior situação é o Piauí, onde nada menos do que 79 cidades não possuem esse serviço público essencial. Em seguida, aparecem a Bahia, com 67; a Paraíba, com 48; e o Rio Grande do Norte, com 28 cidades.

Os dados são preocupantes, mas parece ter sensibilizado as autoridades, pois representantes da Frente Parlamentar Mista da Leitura, reunidos no Congresso com o ministro da Cultura, Juca Ferreira, e dirigentes ligados ao meio literário discutiram soluções para o setor, durante o Seminário de Incentivo à Leitura no Brasil. Poderá ser criado, por decreto presidencial, o Fundo Pró-Leitura, uma forma de financiar as ações previstas no Plano Nacional do Livro e Leitura. O fundo seria uma contrapartida do setor livreiro, com aproximadamente 1% de seu faturamento anual e, se aprovado, pode gerar R$ 46 milhões por ano para as políticas oficiais de incentivo à leitura.

Agora resta aguardar que providências sejam tomadas e levadas a sério para que o Brasil deixe, também neste setor, de ocupar a triste estatística negativa dos últimos lugares, como acontece em outros segmentos da educação e da saúde. Esperamos as próximas pesquisas, torcendo para que os nossos números melhorem.

refe. bibliog.:
http://www.companysul.com.br/edicoes

O que sentimos na desgraça - Lya Luft

Nestes tempos de desgraças causadas pelo clima, pelo homem, pelo destino, pelos esperneios da mãe natureza ao se sentir agredida - ou simplesmente, como querem alguns, porque de tantos em tantos milhões de anos ela esperneia mesmo -, nossas emoções andam sendo postas à prova. É difícil, ainda que não tenhamos ninguém conhecido ou querido morando nas zonas atingidas em várias panes do país e do mundo vejam a Austrália, a Alemanha e outros -, conter o sentimento de horror, compaixão, tristeza e medo, vendo e calculando tanto sofrimento sem sentido. Na região serrana do Brasil, pelo jeito serão mais de 1200 mortos. Muitos talvez nunca sejam encontrados. A bela serra do estado do Rio de Janeiro terá enormes cemitérios de corpos anônimos: quem vai querer ainda construir e morar em cima disso, mesmo que seja num ponto julgado não perigoso pelas autoridades? Na verdade não sei. Nós, humanos, temos lá nossas esquisitices.
Há muitos anos os dramas se repetem, e se repetem as desculpas e as acusações. Vontade política parece ser o primeiro fator dessa nossa fragilidade e dor: vontade real, que supere interesses eleitorais ou financeiros, e se ocupe com o bem do povo. Posso me enganar, eu que não tenho partido político, mas olhos para enxergar e ouvidos para ouvir - às vezes, boca para falar -, porém vejo na nossa presidente uma seriedade que me conforta: ministros pontuais diante de seus notebooks, todo mundo trabalhando, numa primeira reunião, visão nunca antes mostrada, que eu me recorde. Ela não parece gostar de bobagem, de preguiça, de devaneios, de desculpas esfarrapadas, de atrasos e de incompetências. Imagino que corrupção, nem pensar. Muita gente tremendo nas bases. Começo a me sentir mais otimista.
Mas, numa democracia, vontade política também implica governadores, prefeitos, todos. Que trabalheira coordenar isso, só de pensar me canso. A presidente não parece se cansar tão fácil.
Antes até dessa vontade, vem a consciência das pessoas. Superar a ignorância e a desinformação. Cultivar a dignidade, que significa saúde, moradia, comida, estudo. Um povo informado escolhe governantes cuja vontade política se dirige a eles, ao povo, às pessoas, à gente.
Tudo isso misturado, fortalecido, respeitado, poderia diminuir algumas desgraças, como essas a que me refiro acima. Não que a mãe natureza vá olhar para a gente e dizer: bem, eles se comportam direitinho, fazem sua lição de casa direito, então vou controlar minhas convulsões. Mas talvez houvesse menos moradias em lugares perigosos, mais alerta quando o drama se inicia ou ameaça, mais socorro, mais prevenção, mais inteligência e mais respeito. Gente morando melhor, saúde mais atendida, mais informação porque mais estudo, menos desgraceira inútil.
Mas há um outro assunto que me incomoda sempre que se noticiam desgraças, de multidões ou indivíduos. Tem a ver com a reportagem. Quero avisar que minha relação com a imprensa sempre foi excelente, de respeito, até carinho de parte a parte. Muito me ajudaram nessa já longa carreira, respeitaram minha vida pessoal. Com 20 e poucos anos tive minha primeira coluna em jornal. Conheci aquelas redações fumacentas e barulhentas, vibrantes, excitantes. Meu filho mais moço foi jornalista por alguns anos. Então, aqui não há nenhuma reserva nem implicância, ao contrário.
Mas eu queria que os jovens repórteres recebessem alguma instrução para não perguntarem à velhinha que perdeu duas filhas e cinco netos, a casa, metade dos amigos, como ela se sente. Nem indagarem mais ao pai de uns 30 e poucos anos que desesperadamente quer tirar da lama a filhinha morta de 3 anos: “E como o senhor está se sentindo?”. Ao que responde com olhos duros de sofrimento: “O que você acha?”. E eu quis puxar as duas orelhas do jovem repórter.

álcool

Cientistas identificam gene ligado ao consumo de álcool

Estudo contou com mais de 47 mil voluntários.Uso exagerado da bebida mata 2,5 milhões em todo o mundo por ano.

Cientistas identificaram um gene que parece ter papel na regulação de quanto álcool uma pessoa bebe. Eles dizem que a descoberta poderia ajudar na busca por tratamentos mais eficazes contra o alcoolismo e as bebedeiras.
Em um estudo com mais de 47 mil voluntários, uma equipe internacional de cientistas descobriu que pessoas que possuem uma rara variante de gene chamado de AUTS2 bebem em média 5 por cento menos álcool do que as com a variante mais comum.
O gene AUTS2, também conhecido como "candidato 2 de suscetibilidade ao autismo", havia sido previamente relacionado ao autismo e à desordem de hiperatividade do déficit de atenção (ADHD), mas sua função real não está clara, disseram os pesquisadores.
"Claro que há uma porção de fatores que afetam o quanto de álcool uma pessoa bebe, mas nós sabemos que os genes desempenham um papel importante", disse Paul Elliott, do Imperial College de Londres, que integrou a equipe do estudo.
saiba mais
Brasileiros têm 4º maior consumo de álcool das Américas, diz OMS
Álcool é mais prejudicial do que a heroína ou o crack, diz estudo
"A diferença que este gene particular produz é somente pequena, mas ao encontrá-la abrimos uma nova era de pesquisa."
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso prejudicial do álcool resulta em 2,5 milhões de mortes por ano em todo o mundo. Esse é o terceiro maior fator de risco no mundo para doenças como desordens neuropsiquiátricas, como é o caso do alcoolismo e epilepsia, bem como doença cardiovascular, cirrose do fígado e várias formas de câncer.
Gunter Schumann, do Instituto de Psiquiatria do King's College, de Londres, disse que a combinação de estudos genéticos e dados comportamentais deve ajudar os cientistas a compreender melhor as bases biológicas dos motivos pelos quais as pessoas bebem, algumas delas em excesso.
"Este é um primeiro passo importante em direção ao desenvolvimento da prevenção e tratamentos de abuso e dependência de álcool", disse ele.
No estudo, publicado na revista da "Proceedings of the National Academy of Sciences" (PNAS, na sigla em inglês), a equipe analisou amostras de DNA de 26 mil voluntários em busca de genes que parecem afetar o consumo de álcool e depois checou suas descobertas em outras 21 mil pessoas.
Em uma parte da pesquisa, depois de identificar o AUTS2, os cientistas analisaram o quanto o gene era ativo em amostras de tecidos do cérebro. Eles descobriram, então, que as pessoas com a variante do gene relacionada ao menor consumo de álcool tinham uma atividade maior no gene.