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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Alcoolismo

/Os jovens estão bebendo mais e cada vez mais cedo, o que aumenta o risco de boa parte desta juventude desenvolver o alcoolismo. Esta equação se repete em praticamente todo o mundo, inclusive no Brasil, apesar de as pesquisas sobre o tema ainda serem bem escassas por aqui.

O último Levantamento Nacional sobre o Uso de Drogas, realizado pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) e pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), revela que o consumo de álcool por adolescentes de 12 a 17 anos já atinge 54% dos entrevistados e desses, 7% já apresentam dependência. O estudo foi realizado em 2004 e mostrou que entre jovens de 18 a 24 anos, 78% já fizeram uso da substância e 19% deles são dependentes. Para se ter uma idéia de como o consumo de bebidas alcoólicas na adolescência aumentou, no levantamento anterior, realizado em 2001, apenas 5% dos adolescentes pesquisados preenchi am os critérios para dependência do álcool. Segundo recente estudo divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), em comparação com os países da América Latina, o Brasil aparece em terceiro lugar no consumo de álcool entre os adolescentes. A pesquisa foi feita com estudantes do ensino médio e incluiu 347.771 meninos e meninas, de 14 a 17 anos, do Brasil, da Argentina, da Bolívia, do Chile, do Equador, do Peru, do Uruguai, da Colômbia e do Paraguai. Entre os brasileiros, 48% admitiu consumir álcool.

COMO OS PAIS PODEM AJUDAR
Algumas atitudes fazem a diferença na hora de alertar e orientar os jovens sobre a necessidade de não ir 'com muita sede ao copo'.
...Buscar informações sobre os efeitos do álcool e o alcoolismo na adolescência. Um pai bem-informado ganha poder de persuasão no diálogo com os adolescentes.
...Perceber que não são os melhores amigos dos filhos e que, por isso, é seu papel e dever estabelecer limites e acordos com eles.

Comportamento de risco
O consumo de álcool, por si só, pode trazer importantes prejuízos ao organismo e ao desenvolvimento do adolescente. Mas o hábito de beber muito e regularmente também está freqüentemente associado a uma série de comportamentos de risco que aumentam as chances de envolvimento em acidentes, violência sexual e até participação em gangues. "O consumo de bebidas alcoólicas na adolescência está fortemente associado a morte violenta, queda no desempenho escolar, dificuldades de aprendizado e prejuízos no desenvolvimento e estruturação das habili dades cognitivo-comportamentais e emcionais do jovem", alerta o psiquiatra Flávio Pechansky, da UFRGS.

"Os adolescentes, em comparação com os adultos, são mais sensíveis ao uso excessivo de álcool (ou seja, cinco ou mais doses, em média, por ocasião), como os efeitos neurotóxicos e a inibição da neurogênese (a fabricação de novos neurônios).

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