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terça-feira, 12 de abril de 2011

Crise no Egito

Assim como na Tunísia, o Egito tem um governo autoritário, com liberdades limitadas e graves problemas sociais. O país de 80 milhões de habitantes, o mais populoso do mundo árabe, é governado há 30 anos por Mubarak, de 82 anos.
Os protestos contra o governo são inéditos no país e têm sido convocados pela internet, por meio do Facebook e do Twitter. A rede chegou a ser bloqueada nesta sexta-feira (28).
Nobel da Paz e radicais muçulmanos são oposição
A oposição ao regime de Mubarak é dividida em dois grandes grupos. Um dos líderes é o diplomata Mohamed ElBaradei, ex-diretor da AIEA (agência nuclear da ONU) e Prêmio Nobel da Paz.
ElBaradei é pró-Ocidente e tem apoio das classes mais altas e intelectualizadas. Ele já anunciou sua disposição em assumir um eventual governo provisório, caso Mubarak seja derrubado. Esse é o grupo que engrossa as manifestações.
ElBaradei é pró-Ocidente e tem apoio das classes mais altas e intelectualizadas. Ele já anunciou sua disposição em assumir um eventual governo provisório, caso Mubarak seja derrubado. Esse é o grupo que engrossa as manifestações.
Mesmo sendo um regime autoritário, o Egito é um dos principais aliados dos Estados Unidos e da Europa no mundo árabe. O principal temor do Ocidente é que a Irmandade Muçulmana possa assumir o governo do país.
Além da Jordânia, o Egito é o único país árabe a reconhecer o Estado de Israel. Qualquer mudança brusca no regime de Mubarak pode tornar mais tensa a política já inflamada da região.
Mubarak, que tradicionalmente tem apoio das Forças Armadas, já vem sendo pressionado por reformas políticas há alguns anos. Ele chegou a convocar eleições, em 2011, para a Presidência. Para analistas, ele pretende passar o governo ao filho, Gamal Mubarak, de 47 anos.
Além do Egito, Jordânia, Argélia, Mauritânia, Omã e o Iêmen registram protestos inspirados na Revolução de Jasmim da Tunísia.

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