Uma pesquisa realizada pela Trend Micro revelou que as crianças brasileiras estão começando a usar as redes sociais antes que outros países, com média de nove anos. Realizada em sete países – Austrália, Brasil, França, Índia, Japão, Reino Unido e Estados Unidos -, a pesquisa perguntou a 1.419 pais sobre como seus filhos acessam a internet e as medidas tomadas por eles para protegê-los e educá-los sobre os perigos online.
Em geral, a pesquisa revelou que, embora os pais se preocupem com o impacto da tecnologia sobre seus filhos, eles apoiam os benefícios deste novo paradigma e permitem o uso de smartphones e redes sociais desde cedo. Os pais entrevistados compreendem os riscos e afirmam assumir a responsabilidade na orientação e vigilância sobre o uso da internet e de outras tecnologias por seus filhos.
A maioria dos pais pensa de forma parecida, compartilhando preocupações sobre o uso crescente da internet pelas crianças. No entanto, pais de certos países preocupam-se mais que os de outros. Por exemplo, 56% dos pais britânicos acreditam que a internet é segura para as crianças, em comparação com apenas 12% dos japoneses. As crianças japonesas ainda têm menos chances de utilizar as redes sociais: apenas 12% dos pais entrevistados dizem que seus filhos têm perfis nestes sites, em comparação com 63% dos pais brasileiros.
Cerca de 70% dos pais cujos filhos têm contas em redes sociais disse que a privacidade online nestes sites é importante, especialmente nos Estados Unidos (85%), no Reino Unido (83%) e na Austrália (81%).
Cerca de 50% dos pais acreditam que seus filhos agem com responsabilidade nas redes sociais. Dos pais norte-americanos participantes do estudo, 67% acreditam que seus filhos são responsáveis quando compartilham informações pessoais.
Mais da metade dos pais com filhos em redes sociais preocupa-se “frequentemente” ou “o tempo todo” com a privacidade das crianças nestes sites. Isso é particularmente forte no Brasil, onde um terço dos pais preocupa-se “o tempo todo” com a privacidade de seus filhos na web 2.0.
Além disso, 76% dos pais entrevistados disseram ser amigos de seus filhos nas redes sociais, e cerca de dois terços monitoram o comportamento de seus filhos nestes sites pelo menos uma vez por semana.
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