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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Crianças brasileiras são as mais novas em redes sociais

Pesquisa da Trend Micro também revela como os pais cuidam de seus filhos no ambiente web.

Uma pesquisa realizada pela Trend Micro revelou que as crianças brasileiras estão começando a usar as redes sociais antes que outros países, com média de nove anos. Realizada em sete países – Austrália, Brasil, França, Índia, Japão, Reino Unido e Estados Unidos -, a pesquisa perguntou a 1.419 pais sobre como seus filhos acessam a internet e as medidas tomadas por eles para protegê-los e educá-los sobre os perigos online.

Em geral, a pesquisa revelou que, embora os pais se preocupem com o impacto da tecnologia sobre seus filhos, eles apoiam os benefícios deste novo paradigma e permitem o uso de smartphones e redes sociais desde cedo. Os pais entrevistados compreendem os riscos e afirmam assumir a responsabilidade na orientação e vigilância sobre o uso da internet e de outras tecnologias por seus filhos.

A maioria dos pais pensa de forma parecida, compartilhando preocupações sobre o uso crescente da internet pelas crianças. No entanto, pais de certos países preocupam-se mais que os de outros. Por exemplo, 56% dos pais britânicos acreditam que a internet é segura para as crianças, em comparação com apenas 12% dos japoneses. As crianças japonesas ainda têm menos chances de utilizar as redes sociais: apenas 12% dos pais entrevistados dizem que seus filhos têm perfis nestes sites, em comparação com 63% dos pais brasileiros.

Cerca de 70% dos pais cujos filhos têm contas em redes sociais disse que a privacidade online nestes sites é importante, especialmente nos Estados Unidos (85%), no Reino Unido (83%) e na Austrália (81%).

Cerca de 50% dos pais acreditam que seus filhos agem com responsabilidade nas redes sociais. Dos pais norte-americanos participantes do estudo, 67% acreditam que seus filhos são responsáveis quando compartilham informações pessoais.

Mais da metade dos pais com filhos em redes sociais preocupa-se “frequentemente” ou “o tempo todo” com a privacidade das crianças nestes sites. Isso é particularmente forte no Brasil, onde um terço dos pais preocupa-se “o tempo todo” com a privacidade de seus filhos na web 2.0.

Além disso, 76% dos pais entrevistados disseram ser amigos de seus filhos nas redes sociais, e cerca de dois terços monitoram o comportamento de seus filhos nestes sites pelo menos uma vez por semana.

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