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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Barroco Brasileiro

Barroco brasileiro é tema de livro de docente do Instituto de Artes/UNESP


O professor e pesquisador Percival Tirapeli do Instituto de Artes da UNESP, campus de São Paulo é o organizador do livro "Barroco Memória Viva: Arte Sacra Colonial". Lançado em parceria pela Editora UNESP e a Imprensa Oficial, com o apoio da Fapesp, a publicação foi lançada em 2001 e já está em sua segunda edição.Segundo Tirapeli, "O livro reúne palestras e estudos feitos durante mais de dez anos de existência do programa de extensão da UNESP: Barroco Memória Viva". Tirapeli enfatiza também o papel da igreja como irradiador de cultura no Brasil Colonial. Segundo o professor, a arte sacra colonial "marca o início da nossa arquitetura", assim como a construção dos "conventos franciscanos, beneditinos e carmelitas no nordeste e no Rio de Janeiro, das igrejas de Minas Gerais e a fundação da maioria das cidades litorâneas brasileiras", diz.Além de Tirapeli o livro conta com textos de mais 18 autores, 10 deles ligados à UNESP, entre professores ou mestres formados pela universidade. Ao longo de suas 287 páginas o livro está dividido em 5 partes: Arquitetura e urbanismo; Ornamentações; Literatura; Música e Redescoberta do Barroco e que, nessa ordem (excetuando a última parte que trata da revalorização do barroco pelos modernistas) formam a "estrutura de uma missa solene: desde a arquitetura, liturgia, talha, pintura, azulejos e objetos. Depois vêm a pregação e, por fim, a voz e o canto", nos informa o professor.

Lançado originalmente em 2001, durante a Feira Internacional de Livros em Guadalajara, no México, o livro foi indicado no mesmo ano para o prêmio Sérgio Milliet, como melhor pesquisa em artes. Segundo Tirapeli, "a obra foi considerada por especialistas como muito equilibrado entre textos acadêmicos e imagens que ilustram com segurança e ineditismo os textos apresentados. Hoje, o livro consta na bibliografia de cursos de arte em nível de graduação e de pós-graduação em todo o país e mesmo em países onde existem cursos em espanhol e português", finaliza.


www.noticias.universia.com.br

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