QUESTÕES AGRÁRIAS.
Questão agrária no Período Republicano
O problema da concentração fundiária permaneceu, portanto, e esteve na raiz dos principais confrontos sociais do período republicano: as guerras de Canudos e do Contestado.
Em Canudos, devemos salientar os problemas do coronelismo e da alta concentração de terras no interior nordestino, agravados pelos longos períodos de seca. No que e refere a Contestado, o problema se concentra na disputa surgida entre, de um lado, posseiros caboclos e pequenos fazendeiros, e, de outro, a empresa responsável pela construção da estrada de ferro ligando São Paulo ao Rio Grande do Sul.
A partir de 1964 surge o Estatuto da Terra, segundo o qual o acesso à terra para quem nela vive e trabalha é um direito do trabalhador rural e promovê-lo é obrigação do Estado. No entanto, segundo pesquisa da Comissão Pastoral da Terra (ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil - CNBB), nos 20 anos do regime militar foram assassinados 840 trabalhadores rurais.
Diante da ineficácia da legislação, surge, em 1979, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Como resposta à organização dos trabalhadores, forma-se, em 1985, a União Democrática Ruralista (UDR).
Em 1988, a nova Constituição reafirma a função social da terra.
Os problemas, no entanto, se sucedem: no período de 1985 a 1997 morreram no campo 1.003 trabalhadores e lideranças (como advogados, sindicalistas, religiosos). Nos oito anos de governo Fernando Henrique Cardoso, foram 43 mortes por ano em disputas agrárias. Nos dois governos do presidente Lula a realidade também não mudou: só em 2008, segundo informações da Comissão Pastoral da Terra, fo
De tantos outros itens que o Brasil se encaixa tornando-o mais sub-desenvolvido, o que mais me chama é o fato da má distriuição de renda que vem desde a guerra dos canudos...
ResponderExcluirNão temos nem a quem culpar, se até as pessoas que deveriam concertar essa bagunça estão contribuindo mais, (governo)como poderiamos nos tornar um Pais desenvolvido? :0