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terça-feira, 31 de maio de 2011

Dia das Mães


Mulheres doam óvulos para realizar o

sonho de outras mulheres .


Ser mãe é mais que um desejo. Para muitas mulheres, é a felicidade buscada. Às vésperas do Dia das Mães, na reportagem escolhida irá mostra como a doação de óvulos pode fazer muitas famílias felizes.

Este é o primeiro Dia das Mães da professora Claudia Andrade. “É tudo que eu sonhei durante alguns anos: viver esse momento do Dia das Mães, ganhar presente do Dia das Mães e estar com a Talita e a Milena, minhas filhas. Não tenho palavras para definir”, diz a professora.

Foi uma longa espera. Foram três anos de tentativas. Claudia Andrade só engravidou com a ajuda de um tratamento. Hoje a mãe da Talita e da Milena tem felicidade em dobro. Mais um motivo de alegria: ela ajudou outra mulher a realizar o sonho de ser mãe. Como a dificuldade de engravidar estava relacionada com um problema do marido e não dela, Claudia pode ser doadora de óvulos.

“O que me motivou mesmo foi saber que existe alguém que não pode ser mãe, porque não tem óvulo. Se eu tenho, eu doo. Querer fazer por alguém o que eu queria muito para mim que é ser mãe”, conta a professora.

A doação tem de ser anônima, e os óvulos não podem ser vendidos. A doadora é encontrada entre as mulheres que precisam passar por um tratamento para engravidar. Elas têm de ter até 35 anos, boa saúde e nenhum problema genético.

Os especialistas tentam, inclusive, selecionar óvulos com as mesmas características de quem vai recebê-los. Mas a experiência do médico João Ricardo Auler comprova que a realização de dar à luz supera as preocupações com a carga genética.

“O instinto de procriação é muito mais forte do que a genética desse filho. Então, a mulher precisa engravidar, experimentar a gravidez e precisa amamentar. Elas dizem que esse é genuinamente meu filho”, diz João Ricardo Auler, médico especialista em reprodução assistida.

Há nove meses, uma mulher que não quer revelar a identidade se tornou mãe de uma menina. Teria sido impossível sem a ajuda da ciência e de um gesto de amor. A fertilização, feita com óvulos doados, deu a ela a plena sensação da maternidade.

“É minha filha, com certeza. Ai de quem falar o contrário. Acho que ela se parece muito comigo”, diz a mãe.

Quem doa e quem recebe compartilha um desejo único: o de gerar vida. “É emoção demais para mim. Domingo, então, nem sei como vai saber. Vai ser uma choradeira só”, comentou a mãe. “Estou realizada, feliz e grata”, resumiu a professora Claudia Andrade.
Referência Bibliográfica :http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/

2 comentários:

  1. Muito interessante a sua postagem! Solidariedade...

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  2. É verdade, tem que ser muito solidario para realizar tal ato, que é tao bonito

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