Receio de terrorismo faz Brasil e EUA retirarem máscaras de oxigênio dos banheiros de aviões

O receio de ataques terroristas fez com que as agências reguladores de aviação civil dos Estados Unidos e do Brasil determinassem a retirada das máscaras de oxigênio dos aviões de viagem comercial. A informação foi divulgada nesta sexta-feira pelo jornal "Folha de S. Paulo". De acordo com a reportagem, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) seguiu uma medida tomada pela Federal Aviation Administration (FAA).Cerca de 6 mil aeronaves nos EUA e 400 no Brasil (de todas as principais companhias aéreas) passaram pela modificação. A ação foi adotada após o alerta emitido por setores de inteligência nos Estados Unidos terem detectado a possibilidade do equipamento ser utilizado como arma explosiva. A FAA passou a orientação para as agências reguladoras do Brasil e da União Europeia.A Organização Internacional de Aviação Civil (Icao, na sigla em inglês) informou que não recebeu nenhum aviso sobre a adoção das medidas. A falta das máscaras faz com que o passageiro que estiver no banheiro corra mais risco caso o avião passe por uma despressurização. Agora, são os comissários que serão responsáveis pelo socorro caso isso aconteça. As agências alegam que a possibilidade de que incidentes deste tipo são muito pequenas.