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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Classe C lidera ranking de consumidores mais otimistas

Pesquisa da ACSP mostra que satisfação com emprego e consumo está 7% maior em março


A classe C lidera o ranking de março de consumidores mais otimistas em relação às compras e ao emprego, segundo o INC (Índice Nacional de Confiança), elaborado pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo) em parceria com o Instituto Ipsos, divulgado nesta segunda-feira (11).

Enquanto as classes mais altas e mais baixas tiveram queda na confiança, a classe C, intermediária, lidera com 163 pontos, uma alta de 7% em comparação com fevereiro. Na classe C, segundo pesquisa da Cetelem BGN, empresa do grupo financeiro BNP Paribas, divulgada em março, a renda familiarmédia é de R$ 1.338.

No geral, o índice atingiu 157 pontos, numa escala de zero a 200. A marca é superior ao mesmo mês do ano passado.

A pesquisa mostra, por outro lado, que o aumento do preço dos alimentos preocupa, em especial as classes D e E. Ele afeta com mais força as classes mais baixas, porque a comida representa uma parte maior dos gastos dessas famílias.

A pesquisa, realizada mensalmente, também mostrou que uma boa parte das pessoas está otimista com o futuro da economia (45%) e com o emprego (46%).


O efeito da alta dos alimentos já aparecia em uma prévia da inflação - o IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1), divulgado pela FGV (Fundação Getulio Vargas). O indicador, divulgado na última quarta-feira (6), é usado para medir o impacto dos preços sobre as famílias com renda mensal entre um e 2,5 salários mínimos (R$ 545 e R$ 1.362,50).

O aumento do IPC-C1 foi de 0,80% em março, avançando em relação a fevereiro - quando apontou aumento de 0,32%. Os preços dos alimentos tiveram a principal influência e dentro do grupo alimentação, os preços que mais subiram foram hortaliças e legumes - de 3,05% para 7,78%.

O IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal), também divulgado pela FGV, da última semana mostrou que a inflação acelerou nas capitais de todo o país. A média geral ficou em 0,89% de aumento dos preços em relação à semana anterior. A capital que teve o maior resultado foi Brasília, com 1,11%.








http://noticias.r7.com/economia/noticias/

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