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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Egito volta a reprimir manifestantes

A praça Tahir, no centro do Cairo, voltou a ser cenário de conflitos. Duas pessoas morreram e pelo menos 18 ficaram feridas em enfrentamentos da noite de sexta-feira entre a Polícia Militar e manifestantes. Ontem, cerca de 200 pessoas permaneciam na praça em que começou a rebelião popular que derrubou o presidente egípcio Hosni Mubarak, em fevereiro, após quase 30 anos no poder. Os manifestantes pedem que Mubarak seja julgado no país por crimes de corrupção.

A junta militar que governa o país disse que reprimiria manifestantes com "firmeza e força" para garantir que a vida voltasse ao normal no país.

A justiça egípcia anunciou ontem a convocação de Mubarak e seus dois filhos, Alaa e Gamal, para que se defendam das acusações de corrupção e repressão das manifestações em janeiro e fevereiro, que resultaram em 800 mortos e milhares de feridos.

Pouco antes, Mubarak falou pela primeira vez desde que deixou o poder. Em mensagem de áudio, negou que ele e sua família tenham dinheiro roubado do Estado em contas no exterior.
bibliografia:
http://www.destakjornal.com.br/

2 comentários:

  1. Lembrar da autoria. Organizar o texto.

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  2. O Egito passa, neste começo de 2011, por uma mudança política desencadeada por revolta popular. Nesta sexta-feira (11), a renúncia do presidente Hosni Mubarak foi anunciada pelo vice-presidente do país, Omar Suleiman. Mubarak estava há 30 anos no poder.

    A decisão ocorre após 18 dias de violentos protestos de rua que deixaram mais de 300 mortos e 5 mil feridos. O movimento popular tem inspiração no levante que derrubou o presidente da vizinha Tunísia, Zine El Abidine Ben Ali, cujo governo se prolongava havia 23 anos. Além do Egito, os levantes no mundo árabe inspirados no exemplo da Tunísia se espalharam por Jordânia, Iêmen, Argélia, Mauritânia, Sudão e Omã.

    Aos 82 anos, Mubarak já havia apresentado alguns problemas de saúde e, depois da pressão popular, admitiu que não seria candidato a um sexto mandato na eleição presidencial. A eleição está prevista para setembro deste ano.

    Analistas acreditavam que ele iria tentar emplacar seu filho, Gamal Mubarak, como sucessor no comando do Partido Nacional Democrático (PND), o maior do país. Entretanto, Gamal e outras lideranças deixaram o partido no sábado (5). Nesta sexta, o secretário-geral do partido, Hossam Badrawi, renunciou ao cargo dizendo que o país em crise "precisa de novos partidos".

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