Este blog é um espaço cultural que tem por objetivo mostrar fatos atuais e aspectos importantes da área de artes. É mantido por alunos de uma turma de nono ano do Ensino Fundamental Maior. Foi construído com o objetivo de levar à sociedade um conjunto de informações e conhecimentos; realizar associações, produzir textos criativos e despertar a consciência crítica.
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quarta-feira, 20 de julho de 2011
Em entrevista, Fabrício Fernandino fala sobre a trajetória do Festival e suas perspectivas
.O que motivou a realização de um seminário destinado a repensar o Festival?O Festival de Inverno da UFMG é um evento de sucesso iniciado há 43 anos e que já se encontra em sua 41ª edição. Nesse período, apesar de diversas dificuldades políticas e financeiras, ele conseguiu se manter. Deixou de acontecer apenas em dois anos: em 1980, devido à ditadura militar, e em 1984, em decorrência de greve na Universidade que o inviabilizou. O evento se renova sempre, e é essa característica que mantém o seu frescor de ideias: começou com a proposta de aproximação do artista com o público, em 1967, depois se tornou palco de ações políticas. Chegou a Diamantina em 1981 e lá se tornou um festival guiado pela pesquisa e reflexão artística. Algum tempo depois passou por um processo de itinerância pelo estado, sendo sediado em Poços de Calças, São João Del Rei e Belo Horizonte. Retornou a Ouro Preto na década de 1990, quando se transformou em evento de massa e internacional – e isso demandou uma megainfraestrutura para sustentá-lo. Diamantina voltou a sediá-lo em 2000. O período foi marcado pela redução de seu formato em virtude de restrições econômicas e de adaptação à infraestrutura local. Mas novamente promoveu reflexões mais aprofundadas sobre a arte contemporânea e da relação da arte com outras áreas de conhecimento. Dessa forma, em cada período, o evento passa por transformações estruturais. Avaliamos que hoje há uma necessidade premente em propor novas discussões. Durante o seminário vamos discutir como conduzir o Festival dentro da universidade e a partir de uma nova realidade econômica extremamente desfavorável - considerando que há uma expectativa de atrelar eventos culturais ao mercado, ao marketing, e esse não é o perfil do Festival da UFMG. Nós não estamos aqui para fazer marketing, e sim para promover o conhecimento e a cultura. Temos de avaliar como manter esse evento com o seu frescor, com suas propriedades.
A reflexão vai se estender para outros festivais realizados em Minas Gerais?
Essa é uma expectativa que eu não posso definir. O evento da UFMG tem sido um balizador de águas, e que gerou todos os festivais existentes em Minas: promoveu o surgimento do festival de São João Del Rei e de Ouro Preto. Em Poços de Caldas lastreou atividades culturais que hoje acontecem anualmente e em Belo Horizonte deixou uma herança tão forte que abriu as portas para a criação do Festival Internacional de Dança e do Festival Internacional de Teatro - áreas importantes do evento da UFMG quando esteve na capital. Dessa forma ele vai semeando ideias, além do desenvolvimento e da promoção da cultura em todo o estado. Hoje Minas conta com mais de 60 festivais por ano, sendo que 15 deles são de Inverno. Provavelmente, a iniciativa do Seminário de repensar o Festival é de ponta e deve reverberar em eventos correlatos, mesmo porque todos estão tendo dificuldades semelhantes às nossas. A promoção desse tipo de evento é difícil, porque ele é complexo: trabalha com conceitos e não produz resultados imediatos, em termos de mercado e de público.
Poderia antecipar algumas reflexões sobre como promover a transição do Festival para a realidade atual?
A primeira tarefa nossa na mudança para Diamantina, em 2000, foi de organizar um festival menor e diferenciado, que tivesse uma relação muito íntima com as várias áreas do conhecimento para promover a produção cultural e novas ideias sobre o fazer artístico. A UFMG garante essas dimensões, pois as vertentes trabalhadas no evento possuem representatividade acadêmica dentro da Universidade. Exemplificando, atividades na área de literatura são lastreadas pela Faculdade de Letras; e as de artes visuais, pela Escola de Belas-Artes. Existe toda uma sustentação proporcionada por professores e pela estrutura acadêmica da instituição. No momento, um dos desafios é viabilizar economicamente o Festival. Para isso talvez seja necessário promover ações relacionadas ao trabalho de captação de recursos, de mobilização do empresariado e até mesmo da própria universidade para manter o evento vivo. Também poderemos propor mudar o formato do Festival e transformá-lo em um simpósio de arte contemporânea que se estenda por um número menor de dias, mas com acentuada projeção internacional, ou até associá-lo a outros festivais.
http://www.ufmg.br/online/arquivos/012497.shtml
terça-feira, 19 de julho de 2011
Bienal Internacional de Arte Contemporânea
A mostra, que irá reunir obras de artistas de países de cinco continentes, também prevê a realização de atividades nas cidades de Brasília (DF), Fortaleza (CE), Macapá (AP), Belo Horizonte (MG), Londrina e Cascavel (PR) e Florianópolis (SC).
A Bienal se desenvolverá com o conceito curatorial "Além da Crise". A 6ª edição terá como curadores gerais os experientes críticos de arte Alfons Hug (Bienal de São Paulo, Bienal do Fim do Mundo, na Argentina) e Ticio Escobar (Trienal do Chile, Bienal de Valência, na Espanha). Como responsáveis pela co-curadoria, as críticas de arte Adriana Almada e Paz Guevara. A Bienal conta ainda com os curadores convidados Alberto Saraiva, Artur Freitas, Eliane Prolik e Simone Landal. Para a curadoria do Projeto Educativo foram escolhidas as especialistas Denise Bandeira e Sônia Tramujas.Objetivando permitir o aproveitamento máximo do público de todas as idades e a exploração do potencial educativo da Bienal, será desenvolvido um completo projeto educativo, que abrange desde medidas de ação inclusiva, cursos de capacitação de professores, monitores nos espaços expositivos, visitas monitoradas e até publicações voltadas a professores e monitores, entre outros. A curadoria será das professoras de arte Denise Bandeira e Sônia Tramujas.
Artistas confirmados
Além de uma lista de artistas já confirmados, que inclui nomes de destaque como Neville D’ Almeida (Brasil), John Bock (Alemanha), Darren Almond (Inglaterra), Boris Mikhailov (Ucrânia), Danica Dakic (Bósnia), Gutiérrez + Portefaix (Hong Kong), Adonis Flores (Cuba), Ricardo Lanzarini (Uruguai), Liliana Porter (Argentina), George Osodi (Nigéria) e Mark Lewis (Canadá), entre outros, a 6ª VentoSul já confirmou a participação dos artistas curitibanos: André Rigatti, C.L. Salvaro, Fábio Noronha, Felipe Scandelari, Fernando Burjato, Lívia Piantavini e Rimon Guimarães. A Bienal contará ainda com a participação de obras do artista Raul Cruz (já falecido) e uma seleção de obras de Alfredo Andersen, considerado o pai da pintura paranaense.
Biografia de Tarsila de Amaral
Desde jovem, Tarsila demonstrou muito interesse pelas artes plásticas. Aos 16 anos, pintou seu primeiro quadro, intitulado Sagrado Coração de Jesus.
Em 1906, casou-se pela primeira vez com André Teixeira Pinto e com ele teve sua única filha, Dulce. Após se separar, começa a estudar escultura.
Somente aos 31 anos começou a aprender as técnicas de pintura com Pedro Alexandrino Borges (pintor, professor e decorador).
Em 1920, foi estudar na Academia Julian (escola particular de artes plásticas) na cidade de Paris. Em 1922, participou do Salão Oficial dos Artistas da França, utilizando em suas obras as técnicas do cubismo.
Retornou para o Brasil em 1922, formando o "Grupo dos Cinco", junto com Anita Malfatti, Mario de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia. Este grupo foi o mais importante da Semana de Arte Moderna de 1922.
Em 1923, retornou para a Europa e teve contatos com vários artistas e escritores ligados ao movimento modernista europeu. Entre as décadas de 1920 e 1930, pintou suas obras de maior importância e que fizeram grande sucesso no mundo das artes. Entre as obras desta fase, podemos citar as mais conhecidas: Abaporu (1928) e Operários (1933).
No final da década de 1920, Tarsila criou os movimentos Pau-Brasil e Antropofágico. Entre as propostas desta fase, Tarsila defendia que os artistas brasileiros deveriam conhecer bem a arte européia, porém deveriam criar uma estética brasileira, apenas inspirada nos movimentos europeus.
No ano de 1926, Tarsila casou-se com Oswald de Andrade, separando-se em 1930.
Entre os anos de 1936 e 1952, Tarsila trabalhou como colunista nos Diários Associados (grupo de mídia que envolvia jornais, rádios, revistas).
Tarsila do Amaral faleceu na cidade de São Paulo em 17 de janeiro de 1973. A grandiosidade e importância de seu conjunto artístico a tornou uma das grandes figuras artísticas brasileiras de todos os tempos.
Características de suas obras
- Uso de cores vivas
- Influência do cubismo (uso de formas geométricas)
- Abordagem de temas sociais, cotidianos e paisagens do Brasil
- Estética fora do padrão (influência do surrealismo na fase antropofágica)
Principais obras de Tarsila do Amaral
- Autorretrato (1924)
- Retrato de Oswald de Andrade (1923)
- Estudo (Nú) (1923)
- Natureza-morta com relógios (1923)
- O Modelo (1923)
- Caipirinha (1923)
- Rio de Janeiro (1923)
- A Feira I (1924)
- São Paulo – Gazo (1924)
- Carnaval em Madureira (1924)
- Antropofagia (1929)
- A Cuca (1924)
- Pátio com Coração de Jesus (1921)
- Chapéu Azul (1922)
- Auto-retrato (1924)
- O Pescador (1925)
- Romance (1925)
- Palmeiras (1925)
- Manteau Rouge (1923)
- A Negra (1923)
- São Paulo (1924)
- Morro da Favela (1924)
- A Família (1925)
- Vendedor de Frutas (1925)
- Paisagem com Touro (1925)
- Religião Brasileira (1927)
- O Lago (1928)
- Coração de Jesus (1926)
- O Ovo ou Urutu (1928)
- A Lua (1928)
- Abaporu (1928)
- Cartão Postal (1928)
- Operários (1933)
http://www.suapesquisa.com/biografias/tarsila_amaral.htm
Audiovisual
- Na academia
- Nos festivais
- Na gestão cultural
http://pt.wikipedia.org/wiki/Audiovisual
Arte fractal
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_fractal
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Arte Digital
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_digital
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Postagem de Artes
(AFP) – 4 de Jul de 2011
CIDADE DO VATICANO — O Papa Bento XVI inaugurou nesta segunda-feira no Vaticano uma exposição com obras de 60 artistas contemporâneos que tentam combinar inspiração religiosa e arte contemporânea através de uma "linguagem intensa e articulada", segundo palavras do Sumo Pontífice.
"A caridade transforma a vida numa obra-prima e todo homem em um artista extraordinário", afirmou ainda.
A exposição, sob o título "Esplendor da verdade, a beleza da verdade", exibe esculturas, pinturas, partituras de músicos e textos de escritores.
A maioria dos artistas é de europeus, principalmente italianos.
Três célebres arquitetos, o brasileiro Oscar Niemeyer, o suíço Mario Botta e o italiano Renzo Piano participam na exposição.
Niemeyer, de 104 anos, participa no projeto de um campanário para uma igreja de Belo Horizonte.
Postagem Livre
Email pessoal de Dilma é hackeado; PF vai investigar
O ataque teria sido possível após uma invasão ao site do Diretório Nacional do PT, que teria possibilitado o acesso a dados pessoais de petistas, apontou o jornal.Reuters. Por Hugo Bachega - A Polícia Federal irá investigar a suposta invasão por um hacker ao correio eletrônico pessoal da presidente Dilma Rousseff no ano passado, enquanto ela ainda era candidata do PT à Presidência, informou o Ministério da Justiça nesta quinta-feira.
Segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo, publicada nesta quinta, um hacker teria invadido o email pessoal de Dilma e copiado cerca de 600 mensagens recebidas por ela durante a campanha eleitoral.
O ataque teria sido possível após uma invasão ao site do Diretório Nacional do PT, que teria possibilitado o acesso a dados pessoais de petistas, apontou o jornal.
"O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou a abertura de inquérito pela Polícia Federal para apurar a suposta invasão do correio eletrônico pessoal da presidenta Dilma Rousseff por hacker", disse nota do Ministério da Justiça.
Dilma não deve se pronunciar sobre o assunto, informou a assessoria do Palácio do Planalto.
O PT confirmou a invasão ao seu site, ocorrida em abril do ano passado, no qual houve a instalação de um programa que invadia os computadores dos visitantes e copiava dados dos usuários. O partido, no entanto, disse que nenhum dado interno chegou a ser acessado.
Desde então, o sistema de segurança foi reforçado e nenhum outro ataque ocorreu, informou a assessoria de imprensa do partido.
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/11174-email-pessoal-de-dilma-e-hackeado-pf-vai-investigar.htm#ixzz1RqnwfPIA
Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/11174-email-pessoal-de-dilma-e-hackeado-pf-vai-investigar.htm#ixzz1RqnqPnJZ
Consumo exagerado
O consumo exagerado ou sem necessidade gera diversos males, um deles afeta diretamente o bolso de cada um de nós. Quantas vezes você compra algo que depois se arrepende? Ou então, você fica eufórico e ansioso pra comprar determinada coisa, e depois de adquirido, não tem nenhum valor?
Se o planeta esta esse caos climático, com problemas de saúde e fome nos países pobres, miséria nos países emergentes, com seus filhos sendo explorados pelos ricos, vamos ter uma atitude mais consciente na hora de comprar ou consumir produtos.
PRECONCEITO
Há uma espécie de preconceito espontâneo em relação a tudo que é diferente ou desconhecido. É preciso "des-preconceituar", na igreja oficial, a maneira de ver a religião do povo, mesmo aquilo que pareça estranho ou esquisito ao "modus vivendi" oficial. Na igreja oficial, ainda encontramos cientistas, padres e outros que impõem seu modo de pensar e sentir como norma a todos. Riem dos “outros” ou ficam com dó. E isso atrapalha o processo da inculturação. É preciso entender a manifestação religiosa popular em sua gênese, em suas razões, em seus mecanismos de resistência. A religiosidade popular é a vida e a religião dos pobres e não pode ser reduzida à raridade, ao pitoresco, ao curioso, ao folclórico.
Novo disco de Lil Wayne tem Cee Lo Green, Will.I.Am e John Legend
Foram divulgados os convidados do disco "Tha Carter IV", do rapper americano Lil Wayne. O site Prefix confirmou nesta segunda-feira (11) as participações de Will.I.Am, do Black Eyed Peas, John Legend, Cee Lo Green, Busta Rhymes, entre outros.
O novo trabalho de Wayne será produzido por Swizz Beatz, Bangladesh, Polow Da Don e Boi-1da. O nono trabalho da discografia do rapper será lançado no dia 29 de agosto.
Uma das músicas previstas para "Tha Carter IV" é “6'7"”. A primeira faixa lançada por ele após ser libertado da prisão em novembro cita na letra amendoim, gelatina e lasanha. Ele ficou oito meses preso por porte ilegal de armas.
Pearl Jam confirma série de shows no Brasil em novembro
A produtora Time for Fun confirmou nesta segunda-feira (11) quatro shows do Pearl Jam no Brasil. A banda liderada por Eddie Vedder retorna ao país em novembro com a turnê que celebra os 20 anos da banda de grunge.
As apresentações estão marcadas para São Paulo (dia 4, no Morumbi), Rio (6, na Apoteose), Curitiba (9, no estádio do Paraná Clube) e Porto Alegre (11, no Estádio do Zequinha).
Os ingressos para os shows serão vendidos para o público em geral a partir de 1º de agosto pelo site da Tickets For Fun (www.ticketsforfun.com.br), pelo telefone: 4003-5588 ou pelas bilheterias oficiais.
O Pearl Jam foi formado em Seattle em 1990. O grupo é formado por Eddie Vedder (vocal e guitarra), Jeff Ament (baixo), Stone Gossard (guitarra) e Mike McCready (guitarra). O baterista Matt Cameron se juntou ao grupo em 1998 após sair do Soundgarden.
Artista chinesa acusa escola de arte de Paris de censura
Uma artista chinesa acusa a Escola Nacional Superior de Belas Artes (Ensba) de Paris de praticar censura ao remover de sua fachada uma obra dela que fazia alusão a um slogan do presidente da França, Nicolas Sarkozy.
As quatro faixas com os dizeres "Trabalhe", "Menos", "Ganhe" e "Mais" faziam referência à frase "Trabalhe mais para ganhar mais" usada pelo partido UMP na campanha presidencial de Sarkozy em 2007.
A oposição socialista frequentemente zomba do slogan, já que o desemprego vem aumentando. Em nota, a Ensba disse que a obra "poderia constituir um ataque à neutralidade do serviço público."
A artista Siu-lan Ko qualificou o fato como "abominável." "Na China, falamos muito sobre censura, mas meu trabalho nunca foi censurado de modo tão brutal na China."
O Ministério da Cultura francês não quis comentar o caso.
Artes - Liliana alves conquistou um lugar ao sol no universo da arte brasileira contemporânea
Foi partindo da observação das luzes e sombras de seu pequeno jardim e alguns vasinhos de flor, que Liliana conquistou um lugar ao sol no universo da arte brasileira contemporânea . Ela, que é natural de Minas Gerais, foi selecionada no I Concurso Itamaraty de Arte Contemporânea, na categoria obras em papel (infelizmente, o trabalho já foi enviado a Brasilia e não pôde ser fotografado). Só para se ter uma ideia do nível do concurso, na mesma categoria, foi selecionado Paulo Monteiro, que figura entre os principais artistas brasileiros da atualidade.
O concurso, que será bianual, tem como principal objetivo incentivar a produção brasileira de arte e ampliar sua divulgação no exterior, com base na concessão de prêmios nas áreas de pintura, escultura, fotografia e obras em papel. Entre os selecionados, serão escolhidos, até o dia 10 de agosto, os quatro primeiro lugares de cada categoria (o primeiro, na categoria obras de papel, ganha R$ 10 mil). Os trabalhos premiados serão incorporadas ao acervo permanente do Ministério das Relações Exteriores e poderão ser expostas em Missões Diplomáticas e Repartições Consulares brasileiras no exterior.
Para os mais desavisados é prudente colocar que Liliana, hoje com 48 anos, pinta desde que se conhece por gente. "Tenho uns registros de quando eu tinha seis anos", comenta ela. De lá para cá, Liliana nunca deixou de lado a pintura, mas consegue visualizar, com clareza, a ruptura iniciada há cerca de 4 anos. E Liliana soube bem a quem dar as mãos nessa nova caminhada.
O resultado de tanto empenho aliado a talento e algo mais pode ser verificado nas telas atuais e também na quantidade de convites para exposições. Além da seleção no Concurso do Itamaraty, Liliana está em cartaz em uma sala no Instituto Tomie Ohtake (uma seleção de trabalhos dos alunos de Paulo Pasta), na Casa Contemporânea, também em São Paulo, e até em Dubai.
Arte contemporanea brasileira
MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO PARANÁ - MAC
Além de abrigar, documentar, estudar, conservar, expor e divulgar seu acervo artístico, a ação do MAC visa promover o debate e a reflexão sobre a Arte e as poéticas contemporâneas. Voltado para a comunidade local busca, por meio do desenvolvimento da sensibilidade e da percepção crítica, contribuir para a formação integral e a integração social do indivíduo, ampliando suas possibilidades de leitura do mundo.
O MAC está localizado na região central de Curitiba, próximo de escolas, teatros, livrarias e espaços de arte, área de intensa movimentação cultural. Ao lado da Praça Zacarias, está a poucos metros da Rua XV de Novembro, destinada ao trânsito exclusivo de pedestres, e da Praça Rui Barbosa, um dos grandes terminais de transporte coletivo da cidade.
A concentração de populares e de estudantes de diversos níveis, associado à gratuidade de acesso em todas as áreas do museu, favorece o contato com a arte contemporânea e aproxima a população local de seu patrimônio artístico.
ARTE CONTEMPORANEA
Os artistas passam a questionar a própria linguagem artística, a imagem em si, a qual subitamente dominou o dia-a-dia do mundo contemporâneo. Em uma atitude metalingüística, o criador se volta para a crítica de sua mesma obra e do material de que se vale para concebê-la, o arsenal imagético ao seu alcance.
Nos anos 60 a matéria gerada pelos novos artistas revela um caráter espacial, em plena era da viagem do Homem ao espaço, ao mesmo tempo em que abusa do vinil. Nos 70 a arte se diversifica, vários conceitos coexistem, entre eles a Op Art, que opta por uma arte geométrica; a Pop Art, inspirada nos ídolos desta época, na natureza celebrativa desta década – um de seus principais nomes é o do imortal Andy Warhol; o Expressionismo Abstrato; a Arte Conceitual; o Minimalismo; a Body Art; a Internet Street e a Art Street, a arte que se desenvolve nas ruas, influenciada pelo grafit e pelo movimento hip-hop. É na esteira das intensas transformações vigentes neste período que a arte contemporânea se consolida.
Os artistas nunca tiveram tanta liberdade criadora, tão variados recursos materiais em suas mãos. As possibilidades e os caminhos são múltiplos, as inquietações mais profundas, o que permite à Arte Contemporânea ampliar seu espectro de atuação, pois ela não trabalha apenas com objetos concretos, mas principalmente com conceitos e atitudes. Refletir sobre a arte é muito mais importante que a própria arte em si, que agora já não é o objetivo final, mas sim um instrumento para que se possa meditar sobre os novos conteúdos impressos no cotidiano pelas velozes transformações vivenciadas no mundo atual.
Preconceito
Preconceito no futebol
- Vivo em um país que tem a mesma mentalidade dos russos. São prepotentes e não estão dispostos a aprender e crescer socialmente.
O zagueiro ilustra a discriminação na ex-república soviética:
- Quando me olham andando de carro pala cidade, é como se estivessem pensando: "Por que esse negro tem esse carro?" É bem difícil de se acostumar.
Segundo Betão, o preconceito vem de berço:
– Quando as crianças olham algum negro, parecem que estão vendo um alienígena – relatou.
Esta era da história da arte nasceu em meados do século XX e se estende até a atualidade, insinuando-se logo depois da Segunda Guerra Mundial. Este período traz consigo novos hábitos, diferentes concepções, a industrialização em massa, que imediatamente exerce profunda influência na pintura, nos movimentos literários, no universo ‘fashion’, na esfera cinematográfica, e nas demais vertentes artísticas. Esta tendência cultural com certeza emerge das vertiginosas transformações sociais ocorridas neste momento.
Os artistas passam a questionar a própria linguagem artística, a imagem em si, a qual subitamente dominou o dia-a-dia do mundo contemporâneo. Em uma atitude metalingüística, o criador se volta para a crítica de sua mesma obra e do material de que se vale para concebê-la, o arsenal imagético ao seu alcance.
O panorama dos anos 80, que marca a transitoriedade da era moderna para a pós-moderna, se configura no Brasil pela abertura política e a transição democrática (final do regime militar e a instituição das eleições diretas em 1984). Um contexto de desemprego marca o período, enfraquecendo o poder reivindicatório de sindicatos e associações. Cresce no país uma oferta de consumo relativa à indústria cultural e a proliferação tecnológica de consumo doméstico, com CDs, canais de TV a cabo e por assinatura. Apoiados por leis de incentivo fiscal proliferam exposições de arte de grande porte, espetáculos de teatro, balés. A enorme força dos meios de comunicação de massa influenciam fortemente jovens artistas, que formam a chamada Geração 80.
As grandes telas e pinturas vigorosas que caracterizam a produção desta geração incitam um reencontro com o prazer e com a emoção provocados pelos gestos das pinceladas e pela cor, combatendo um certo tédio provocado pela linguagem considerada hermética ou cifrada que caracteriza o projeto de arte concreta ou conceitual. Ao mesmo tempo, estas obras se nutrem de comentários e questionamentos fora do âmbito da arte, que se referem à realidade cotidiana e social brasileira.
As pinturas da Geração 80 são marcadas por se comunicarem imediatamente com o observador. Muitas vezes, essas telas revelam figuras que carregam a sensibilidade dos cartuns e do grafite, espelhando uma manifestação significativa no contexto das cidades nos anos 80. Os grandes formatos se relacionam a essa necessidade rápida e instantânea de chamar a atenção do público.
Os happenings e mostras, que acontecem em locais alternativos estabelecidos fora do circuito comercial são pouco a pouco substituídos por exposições institucionalizadas em galerias e casas de leilão testemunhando um fortalecimento do mercado. Os jovens e talentosos pintores da Geração 80 produzem telas comerciáveis e se integram ao sistema mercadológico. Artistas do momento tornam-se focos da mídia.
Substituindo a característica mental da arte concreta e a agenda claramente política da arte conceitual, a arte da Geração 80 inclui comentários sociais que estão pincelados nas realidades cotidianas, mas se estruturam de formas individuais.
O contexto dos anos 90 terá forte impacto na formação artística da nova geração.
Nesse mundo, o sistema de corporações e o anonimato reestruturam rapidamente as relações construídas sobre um terreno globalizado. A queda do muro de Berlim e o final do comunismo reajustam as estruturas políticas mundiais em favor do neoliberalismo que também começa a ruir com a crescente monopolização dos meios tecnológicos e de informação. A AIDS, o Ebola e outros vírus fatais desafiam um mundo que parecia dominado e controlado pela ciência. A física quântica, o projeto Genoma e as clonagens de DNA relativizam conquistas científicas e apresentam ao mundo uma estreita e complexa ligação entre arte, ciência e tecnologia. A Internet e seus desdobramentos virtuais constroem promessas de núcleos cibernéticos de vida e reafirmam o conforto doméstico dos contatos humanos à distância.
Uma nova espiritualidade, impulsionada pelo final do século e milênio, toma contorno através de pensamentos e atitudes como a chamada new age. Numa onda neoconservadora, revaloriza-se a família e nasce o chamado pós-feminismo.
O crescimento de poluentes, o desgaste da camada de ozônio da estratosfera, o aquecimento generalizado e gradual do planeta e a iminência de uma falta d’água generalizada em médios prazos fazem da ecologia a palavra de ordem de um número crescente de ONGs, ainda que exista a consciência de que problemas ecológicos estejam emaranhados na rede de interesses econômicos dominados pelo Primeiro Mundo.
A importância dada à moda, ao mundo das aparências e “atitudes”, aliado a uma tecnologia sofisticada de cirurgias plásticas, implantes, aparelhos de ginástica, vitaminas e outras substâncias químicas, além das possibilidades de modificações genéticas que se abrem com os primeiros seqüenciamentos cromossômicos fazem do corpo um campo de experimentações futuristas.
Culturalmente, uma busca de experimentações underground, que caracterizavam a vanguarda modernista do século 20, é substituída pela busca de celebridade, transferindo o foco das preocupações e olhares, da produção para o produtor, da obra para o autor. Um exemplo desse tipo de comportamento está no sucesso absoluto da revista Caras, lançada em 1993.
No contexto econômico, uma expansão ditada pelo corporativismo e pela globalização impulsiona a busca de mercados alternativos, lançando discursos politicamente corretos, ao mesmo tempo em que guerras étnicas explodem pelos limites da nova geografia mundial.
As guerras, a pobreza e a instabilidade política e social que marcam muitos países provocam um fluxo geográfico internacional, fazendo que se instaure uma nova noção de identidade e nacionalidade. O espaço flexível e instável, emblemático da era global, se expande em um tempo também marcado pela instabilidade e pela fragmentação de informações e pelo excesso de imagens e de estímulos de diversas naturezas. Tempo e espaço se redefinem na linguagem dos videoclipes da MTV, na comunicação via Internet, nos hipertextos, nos painéis eletrônicos de alta definição e movimento, instalados estrategicamente nas grandes cidades, observados pela massa de automóveis estagnados no trânsito. Junções de grandes corporações como a AOL e a Time Warner transformam a informação em novos e superpotentes monopólios de poder.
A esse panorama costura-se uma consideração fundamental: a noção que a originalidade da criação é um mito modernista. O conceito se alastra com as noções e práticas pós-modernas, ligadas a uma atração pelo passado, pela memória, pelas convenções e clichês. A busca pela originalidade e autenticidade está sendo progressivamente engolida e perdem seu lugar e seu sentido em um mundo gerado pela informação midiática e pela reprodutividade virtual.
Notícia sobre Arte
Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba recebe Exposição Blue Connection
Da Redação, com informações e foto da Assessoria de Imprensa
O Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba – MACS recebe, entre os dias 15 e 30 de julho, a exposição Blue Connection. O evento acontece na sede provisória do MACS, que fica no Chalé Francês (Avenida Afonso Vergueiro, s/n, em frente ao prédio da Estação Ferroviária). A entrada é gratuita.
A solenidade de abertura será no dia 15 de julho, às 19h30. A exposição ficará aberta ao público de segunda à sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Aos sábados e domingos, a visitação pode ser feita das 10h às 13h. Haverá, também, uma mediação entre os artistas e professores da rede pública de ensino.
A exposição contará com os trabalhos dos artistas Elizabeth Dorazio, Rosângela Dorazio, Gil Vicente, Manoel Veiga, Max Pauer, Mirek Macke, Nikolaus Nessler e Teresa Berlinck. A Blue Connection chega ao Brasil através da mediação do Embaixador Cezar Amaral, Cônsul-Geral do Brasil em Frankfurt, com o apoio cultural da TAM Airlines e também das Secretarias de Educação e Cultura de Sorocaba.
Organizada pelas artistas plásticas Rosângela e Elizabeth Dorazio, a Blue Connection teve início em outubro de 2010, em Frankfurt, no espaço Familie Montez. Em São Paulo, o projeto será apresentado no espaço Libero Badaró, com apoio da Galeria Mezanino. A referência inicial foi a atividade do Bola de Fogo, grupo de arte coordenado por Rosângela Dorazio e Teresa Berlinck que, entre 2004 e 2007, organizou coletivas em Recife, Curitiba, Fortaleza, São Paulo e Porto Alegre.
PRECONCEITO
Essa charge faz uma crítica ao preconceito com os deficientes físicos. Muitas pessoas simplesmente ignoram os deficientes físicos e se recusam a ajudá-los. Isso é totalmente errado, pois sempre devemos ajudar os outros independente de cor de pele, deficiencias físicas ou mentais. Pois todos somos iguais perante a lei e perante Deus.
Artes
Projeto de Fabrício Fernandino é inaugurado na Argentina
Concebida pelo escultor e professor da Escola de Belas-Artes Fabrício Fernandino, será inaugurada nesta terça, 19 de outubro, a Plaza Cívica Del Bicentenario, na cidade universitária da Universidad Nacional Del Litoral, em Santa Fé.
A inauguração abre as XVII Jornadas de Jovens Investigadores da Associação de Universidades do Grupo Montevidéu (AUGM), da qual a UFMG faz parte. Fernandino representa a Universidade no Comitê de Cultura da AUGM.
Por iniciativa da direção da Faculdade de Arquitetura, Desenho e Urbanismo da Universidade do Litoral, proposta de um monumento em praça pública foi esboçada tendo como ponto de partida ideia de Fabrício Fernandino. Com experiência na coordenação e realização de intervenções artísticas urbanas coletivas e transdisciplinares, ele liderou encontro de criação e trabalho intensivo em agosto deste ano. Foram elaboradas as maquetes físicas e eletrônicas e incorporados as contribuições dos artistas argentinos Abel Monasterolo e Andres Dorigo e de vinte alunos da Faculdade de Arquitetura e da Escola de Arte Mantovani, de Santa Fé.
Artes
Justiça oficializa 1º casamento entre mulheres em São Paulo
As mulheres protocolaram a solicitação em que afirmavam viver em união estável há sete anos. O Ministério Público se manifestou contrariamente ao pedido, mas a Justiça decidiu pela validação do casamento, levando em conta a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) deste ano, que reconheceu a união homoafetiva.
É o segundo caso em que ocorre a conversão de união estável em casamento civil homoafetivo em São Paulo, mas o primeiro relacionado a mulheres. Em 27 de junho, a Justiça converteu em casamento a união de Luiz André Resende Sousa Moresi e Sérgio Sousa Moresi, que vivem em Jacareí, no interior de São Paulo. No dia seguinte, eles foram até um cartório do município para buscar a certidão de casamento, o primeiro do país. Em 28 de junho, a Justiça do Distrito Federal converteu a união estável de duas mulheres em casamento civil.
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/07/justica-oficializa-1-casamento-entre-mulheres-em-sao-paulo.html
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Ganso avalia atuações pela Seleção: 'Tenho errado muitos passes na frente'
Apesar de ter participado dos principais lances da equipe de Mano Menezes na Copa América, apoiador diz que ainda pode melhorar.
Paulo Henrique Ganso pode até não ter tido a atuação que o torcedor brasileiro queria com a camisa da Seleção. Mas das oportunidades que o time comandado por Mano Menezes criou nos dois jogos disputados na Copa América, o camisa 10 participou de praticamente todas. Com menos frequência no jogo de estreia diante da Venezuela, em La Plata, e já mais desenvolto no empate por 2 a 2 com o Paraguai, no último sábado, em Córdoba.
No primeiro jogo, diante dos Venezuelanos, Ganso participou ativamente de um lance de perigo. Ele colocou Neymar na cara do goleiro Vega, mas o companheiro do Peixe desperdiçou ao pegar errado na bola. E ficou por aí. O curioso da participação do jogador no confronto foi o posicionamento em campo, procurando mais o lado esquerdo. Dos 15 passes certos, o meia deu oito justamente para o dono do moicano.
Já na partida seguinte, contra os paraguaios, foram duas assistências para gol e dois passes que por pouco não se converteram em tentos para a Seleção Brasileira. Na primeira, Ganso tocou para Jadson, que colocou Alexandre Pato na cara do gol. O atacante perdeu tempo e o goleiro Villar evitou a abertura de placar. No lance seguinte, mais uma vez Neymar demorou a definir o lance e perdeu o gol.
Nas estatísticas da segunda partida, Ganso acertou 39 passes e errou oito. Mas, nesta segunda-feira, em Campana, na Argentina, o jogador admitiu que tem deixado a desejar, principalmente nos toques para os companheiros.
"A minha autocrítica é que tenho errado muitos passes lá na frente, no momento de deixar os atacantes na cara do gol. Preciso melhorar nesse quesito", afirmou Paulo Henrique Ganso, que após se recuperar de uma lesão muscular só participou de uma partida pelo Santos antes de se apresentar à Seleção Brasileira.
O camisa 10 da Seleção admitiu que tem visto as estatísticas dos jogos para saber onde precisa melhorar na partida seguinte. Ganso aproveitou para falar do seu estilo de jogo.
"É a minha maneira de jogar por não ser um jogador de velocidade. Procuro acelerar o jogo para sempre tentar achar os atacantes livres para encontrar os gols. Procuro escutar e ver onde eu erro. Pelo que eu tenho visto nos scouts dos jogos, tenho errado muitos passes. Tenho que melhorar isso", analisou o jogador, afirmando que está bem fisicamente e sem receio de executar os movimentos dentro de campo.
Nesta quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), Ganso terá a oportunidade de ajudar a Seleção Brasileira no duelo contra o Equador, em Córdoba, pela última rodada do Grupo B da Copa América. O confronto terá transmissão ao vivo da TV Globo, Sportv.
Artes - Qatar o maior comprador de arte contemporânea do mundo
Através de leilões ou negociando diretamente com os vendedores de arte e galeristas, é notável a aposta do país na arte.
“O Qatar está tentando apresentar uma série de novos projectos culturais a tempo do Campeonato do Mundo de Futebol 2022”, disse ao “The Art Newspaper” Edward Dolman, que ficará encarregado de conseguir novas aquisições de arte para a crescente rede de museus no Qatar.
As estatísticas norte-americanas indicam que as exportações culturais para o Qatar totalizaram, entre 2005 e Abril de 2011, superaram os 400 milhões de dólares, cerca de 277 milhões de euros.
Dia das mães
Crianças dividem cela com suas mães em cadeia de MT
A promotoria de Justiça e Infância e Juventude quer que num prazo de 90 dias seja construído um novo espaço para servir de berçário-lactário, longe das celas e com capacidade para receber e acomodar crianças recém-nascidas com até seis meses de idade. Com relação às crianças com idade superior a seis meses, o MPE defende que elas sejam encaminhadas aos pais, parentes ou pessoas mais próximas.
O promotor de Justiça José Antonio Borges disse que é inadmissível que recém-nascidos sejam levados até os raios, onde estão as reeducandas reclusas, para serem amamentadas, em razão da absoluta impropriedade do local para a saúde das crianças.
A decisão do MPE foi baseada em relatórios de inspeção realizada pelas equipes especializadas do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso que demonstraram que a creche e as demais repartições localizadas no interior da penitenciária feminina não possuem condições mínimas para o recebimento e permanência das crianças.
Para o promotor, se não bastasse as deficiências estruturais, foram verificadas diversas situações irregulares ou de risco comprometedoras da saúde e do comportamento das crianças que ficam no local. "Além de estarem condicionadas aos horários das trancas e destrancas, essas crianças vivenciam em ambiente onde existe o uso de cigarros, comportamentos agressivos e estão expostas a cenas de sexo entre as mulheres presas e durante as visitas íntimas."