Foi partindo da observação das luzes e sombras de seu pequeno jardim e alguns vasinhos de flor, que Liliana conquistou um lugar ao sol no universo da arte brasileira contemporânea . Ela, que é natural de Minas Gerais, foi selecionada no I Concurso Itamaraty de Arte Contemporânea, na categoria obras em papel (infelizmente, o trabalho já foi enviado a Brasilia e não pôde ser fotografado). Só para se ter uma ideia do nível do concurso, na mesma categoria, foi selecionado Paulo Monteiro, que figura entre os principais artistas brasileiros da atualidade.
O concurso, que será bianual, tem como principal objetivo incentivar a produção brasileira de arte e ampliar sua divulgação no exterior, com base na concessão de prêmios nas áreas de pintura, escultura, fotografia e obras em papel. Entre os selecionados, serão escolhidos, até o dia 10 de agosto, os quatro primeiro lugares de cada categoria (o primeiro, na categoria obras de papel, ganha R$ 10 mil). Os trabalhos premiados serão incorporadas ao acervo permanente do Ministério das Relações Exteriores e poderão ser expostas em Missões Diplomáticas e Repartições Consulares brasileiras no exterior.
Para os mais desavisados é prudente colocar que Liliana, hoje com 48 anos, pinta desde que se conhece por gente. "Tenho uns registros de quando eu tinha seis anos", comenta ela. De lá para cá, Liliana nunca deixou de lado a pintura, mas consegue visualizar, com clareza, a ruptura iniciada há cerca de 4 anos. E Liliana soube bem a quem dar as mãos nessa nova caminhada.
O resultado de tanto empenho aliado a talento e algo mais pode ser verificado nas telas atuais e também na quantidade de convites para exposições. Além da seleção no Concurso do Itamaraty, Liliana está em cartaz em uma sala no Instituto Tomie Ohtake (uma seleção de trabalhos dos alunos de Paulo Pasta), na Casa Contemporânea, também em São Paulo, e até em Dubai.
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