Miguel Gontijo:
Arte e História
Historiador e filósofo, Miguel Gontijo realiza a construção da história através de sua linguagem artística – desenhos, pinturas, assemblages e livros de artista. Utilizando-se desses meios, traz para a sua obra críticas e informações sobre a História da Arte e do mundo da literatura, universo sobre o qual o artista se sente mais à vontade. E se expressa através da pintura e do desenho para realizar uma linguagem própria e contemporânea, carregada de críticas, poesia, humor e muita sensibilidade. Com uma obra própria e coerente, construída ao longo de mais de quarenta anos de atividade, revela-se um artista que recria permanentemente o cotidiano por meio de sua pintura, uma forma de se registrar para a história, uma construção permanente de uma arqueologia do futuro. Tudo é detalhadamente anotado em seus diários, que resultaram em seus livros de artista, obras para não serem lidas, uma superexposição de seu processo e dedicação cotidiana ao fazer a transformação da palavra em imagem.
Recebeu o Prêmio Mário Pedrosa 2011, da Associação Brasileira de Críticos de Arte, honraria concedida ao artista brasileiro que se destacou por suas realizações e contemporaneidade da linguagem. Esse prêmio é o coroamento de uma trajetória que se iniciou na década de 1960. Natural de Santo Antônio do Monte, muda-se para Belo Horizonte aos 15 anos de idade. Inicia seus estudos na Escola Guignard com a professora Odila Fontes, em 1968, quando descobre sua aptidão para o desenho e pintura. Nesses anos e ao longo de toda a década de 1970, participa de exposições coletivas e individuais, coleciona premiações no Salão Nacional de Arte, Salão Global, exposições em museus e premiações em todo o Brasil, como Goiânia, São Paulo, Recife, Rio de Janeiro e Curitiba, entre outros.
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