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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Classe C no Brasil

As nações desenvolvidas apresentam mercado de consumo com forte sustentação da classe média. No Brasil, observa-se a ascensão política e econômica de 20 milhões de brasileiros que saíram da pobreza e emergiram para classe C. Segundo as pesquisas, a estabilidade econômica, a popularização do crédito e os programas sociais estão possibilitando um salto no desenvolvimento sócio-econômico do País. Nos últimos dois anos, irmãos brasileiros saíram das classes sociais mais baixas – as denominadas de D e E – e estão alcançando melhores condições de vida na classe C, o primeiro grande passo para o fortalecimento do mercado de consumo, fundamental para a economia de mercado. Convém salientar que a pirâmide socioeconômica brasileira pode ser entendida pelos seguintes números:

As classes A/B com renda familiar média de R$ 2.217,00, composta por 28 milhões de pessoas, aproximadamente 15% da população brasileira; a classe C, com 46% da população, equivalendo a 86,2 milhões de brasileiros e com renda familiar média de R$ 1.062,00; e as classes D/E com 39% da população, 72, 9 milhões de pessoas com renda familiar média de R$ 580,00. É óbvio que existem grandes diferenças entre as classes econômicas no Brasil e reconhece-se a grande desigualdade entre os extremos ricos e pobres. Entretanto, ninguém pode negar que o nosso País está oportunizando o desenvolvimento e a ascensão política e econômica da classe média, através da estabilidade da política e da economia conquistada pelas decisões corretas desde o final da década de 80. Muitos enganos foram confirmados e somente com o amadurecimento de alguns políticos e a competência empresarial nosso País está dando certo.

No caso da classe C, o exemplo de como a economia de mercado pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida é bastante interessante. As pesquisas sobre o perfil da classe C apresentam que uma em cada três pessoas possuem conta bancária; uma em cada cinco tem computador; uma em cada 20 pessoas acessa internet com banda larga; uma em cada quatro possui cartão de crédito. A escolaridade é composta por 27% de analfabetos e nível básico; 30% curso fundamental; 34% com curso médio e 9% com superior completo.

O fato de ter um percentual expressivo de analfabetos e nível básico reflete no populismo político, sempre uma ameaça para as jovens democracias. Observa-se também que o nível educacional pode contribuir para melhorar as condições da empregabilidade e poder aquisitivo. Infelizmente, as pesquisas divulgadas não destacam os interesses pelas ampliações dos estudos de boa parte da classe C.


http://www.tgonline.com.br/opiniao/os-desejos-da-classe-c-no-brasil/

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