De acordo com os últimos dados, a explosão deixou 12 mortos, mais de 150 pessoas foram feridas, o estado de 22 delas é extremamente grave.
A explosão troou na estação de transbordo central do metropolitano de Minsk às 17 horas e 56 minutos, hora local. Uma bomba de fabricação caseira, equivalente, quanto à potência a 5 quilogramas de trotil, estava recheada de bolas metálicas e fragmentos de arame. Os criminosos esconderam-na debaixo de um banco na estação. A explosão deu-se no momento em que na estação estavam simultaneamente dois trens.
Hoje, de manhã, uma equipe de médicos russos, incluindo especialistas em traumas causadas por explosões de minas, veio a Minsk a fim de ajudar os seus colegas bielorussos. Além disso de Moscou a Minsk partiu um grupo de especialistas em explosões e peritos do Serviço Federal de Segurança. Na véspera o chefe da Rússia Dmitri Medvedev ressaltou na conversa telefônica com o presidente da Bielorus Aleksandr Lukashenko que Minsk pode contar com toda a ajuda por parte de Moscou. Lukashenko concordou que não se devia renunciar à ajuda no inquérito deste ato de terror. “Mas a maior parte do trabalho deve ser executada pelos órgãos de segurança pública da Bielorus”,- ressaltou ele na reunião com os representantes destes órgãos.
“Foi-nos lançado um desafio sério. É preciso uma reação adequada. Gostaria de dirigir-me ao povo. Honesta e sinceramente: sem a sua ajuda para nós será difícil de encontrar estes monstros. Vocês devem ajudar-nos. Não há justificativas – os responsáveis por este desastre somos nós. Não conseguimos garantir, como foi sempre, a tranqüilidade da nossa capital. A culpa é nossa”.
Todavia os peritos supõem que a razão deste ato de terror deve ser procurada nos contatos políticos externos de Minsk. Por exemplo, o jornal “Moskovskie Novosti” afirma que uma das principais versões é a vingança à Bielorus por parte da Geórgia por ter renunciado ao regime de supressão de vistos. O politólogo do Instituto Internacional de pesquisas humanitário – políticas Vladimir Bruter supõe que o mandante deste ato de terror deve ser procurado entre os adversários da integração no leste da Europa.
As autoridades da Bielorus por enquanto não formularam nenhuma versão do crime mas prometem que o inquérito será ao máximo transparente.
As autoridades da Bielorus decretaram a 13 de abril o dia de luto em Minsk em memória das vítimas deste ato de terror.
fontes: http://portuguese.ruvr.ru/2011/04/12/48835161.html
POSTAGEM DE CAMILA NATANI
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